Ex-colega de trabalhou confessou crime e disse ter agido com comparsa, que ajudou a enterrar a vítima
A Polícia Civil afirmou nesta quinta-feira, 13, que o assassinato de Clara Maria Venancio Rodrigues, de 21 anos, que teve o corpo concretado após ser morta, foi premeditado.
Um colega de trabalho da vítima, Thiago Schafer Sampaio, de 27 anos, confessou ter matado a jovem com um mata-leão na noite do último domingo, 9, em Belo Horizonte.
Segundo a polícia, Sampaio teve a ajuda de um comparsa, Lucas Rodrigues Pimentel, de 29 anos, que também confessou o crime à investigação, de acordo com o MG2, da Rede Globo. Ele teria ajudado na ocultação do corpo, enterrou e cobriu Clara com entulhos de uma obra, além de uma camada de concreto na casa de Sampaio. Ambos estão presos.
Ainda segundo a Globo, o namorado da vítima afirmou à polícia que foi a uma choperia, na última sexta-feira, 7, com Clara. No local, eles teriam visto Sampaio, que teria ficado magoado ao ver o casal, por já ter sido rejeitado por Clara.
A polícia afirma que Sampaio atraiu a jovem para a casa onde morava no Bairro Ouro Preto, na Região da Pampulha, dizendo que tinha uma dívida para acertar com a vítima, e a matou na cozinha. O corpo de Clara foi encontrado pela Polícia Civil no imóvel de Sampaio, depois de três dias.
A polícia agora apura se houve prática de necrofilia (uso de cadáver como objeto sexual), já que o corpo da vítima não foi enterrado logo após o crime e ficou exposto na sala do imóvel por cerca de um dia.
Além disso, a investigação ouviu um jovem próximo aos suspeitos que também levantou a hipótese de que a dupla faria apologia ao nazismo. Em determinada ocasião, Pimentel teria falado palavras em alemão e demonstrado simpatia à ideologia. Clara teria o repreendido Pimentel, que não gostou da ser chamado a atenção.
Fonte: Terra