Após assassinato de um candidato, o Equador declara estado de exceção O presidente do Equador, Guillermo Lasso, declarou estado de exceção
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Após assassinato de um candidato, o Equador declara estado de exceção.
O presidente do Equador, Guillermo Lasso, declarou estado de exceção e garantiu que as eleições presidenciais sejam adiadas para o dia 20 de agosto. Lasso fez uma declaração na madrugada desta quinta-feira (10).
A declaração foi feita horas após o assassinato a tiros de Fernando Villavicencio, um dos candidatos à presidência, ao deixar um comício em Quito. O atentado matou seis pessoas e deixou nove feridas. Um dos suspeitos foi morto em um tiroteio com a polícia.
Lasso afirmou que, durante o estado de exceção, as Forças Armadas foram mobilizadas para proteger a segurança nacional e a eleição.
“Diante da perda de um democrata e um lutador, as eleições não estão suspensas. Ao contrário. Estas serão realizadas, e a democracia precisa se fortalecer. Essa é a melhor razão para ir votar e defender a democracia”, disse o presidente.
Além disso, Lasso afirmou que o Equador não vai ceder às tentativas de amedrontar o país. O presidente garantiu que as instituições democráticas não permitirão que o crime organizado assuma o controle.
Um dos maiores grupos criminosos do país, “Los Lobos”, assumiu a responsabilidade pelo ataque e afirmou que “é isso que acontece com políticos corruptos que não cumprem suas promessas”.
Em um vídeo que o grupo divulgou, eles afirmam que o ex-candidato teria recebido milhões de dólares para financiar sua campanha.
Além disso, para homenagear Fernando Villavicencio, o governo equatoriano decretou um luto oficial de três dias.
O Itamaraty expressou suas condolências aos familiares, ao governo e à população equatoriana em uma nota.
Assassinato
De acordo com a imprensa do Equador, Fernando Villavicencio saiu do comício em Quito com três tiros na cabeça.
Fotos que circulam nas redes sociais mostram o candidato participando do evento. Os agentes de segurança o conduzem em um veículo. Em seguida, ouvimos vários tiros.
O governo do Equador afirma que os criminosos também usaram uma granada durante o atentado, mas a granada não explodiu.
O partido Movimiento Construye, ao qual Villavicencio permaneceu, informou que homens armados também atacaram sua sede.
Os policiais fizeram buscas em vários bairros de Quito e prenderam seis pessoas. Os agentes encontraram armas e granadas em um dos locais identificados.
AliançA FM