O desmatamento segue avançando sobre a Amazônia e bateu mais um recorde pesaroso. Os níveis de desflorestamento foram os maiores no primeiro trimestre dos últimos seis anos.
Em março chegou a haver uma redução de 15% de áreas desmatadas em relação ao mesmo mês do ano anterior, mas nem isso foi capaz de compensar a destruição. Em todo o período foram 941,3 quilômetros quadrados de floresta perdidos.
Os dados foram divulgados na mesma semana em que o Brasil anunciou as novas metas para a redução da emissão dos gases do efeito estufa. As queimadas são a principal fonte brasileira de poluentes que contribuem para o aquecimento global.
Em um documento enviado à Organização das Nações Unidas (ONU), o país se comprometeu a reduzir o volume de gases liberados na atmosfera até 2025 em 37%, considerando as emissões de 2005. Até 2030 essa redução deverá ser de 50%.
Alguns cientistas acreditam que ainda haverá aumento dos números e atribuem o fato às eleições presidenciais. A fiscalização ambiental enfraquece em anos eleitorais e criminosos correm para desmatar antes da posse, diz Carlos Souza Jr, pesquisador do instituto Imazon à agência Reuters.
AliançA FM