Alckmin anuncia ajuda de R$ 741 milhões para o Rio Grande do Sul Neste domingo (10), o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), anunciou que
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Alckmin anuncia ajuda de R$ 741 milhões para o Rio Grande do Sul
Neste domingo (10), o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), anunciou que o governo federal disponibilizará R$ 741 milhões em financiamento para as áreas afetadas pelas chuvas causadas pela passagem de um ciclone extratropical no Rio Grande do Sul.
Após as fortes chuvas que atingiram a região Sul do país nos últimos dias, o número de mortos subiu para 43 neste domingo, de acordo com a Defesa Civil do Rio Grande do Sul.
Alckmin passou por vários municípios do Vale do Taquari, onde foram os maiores danos , e disse que o desastre natural no Rio Grande do Sul será a maior preocupação do governo, de acordo com o pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) .
Alckmin declarou que “o presidente Lula nos orientou para [dar] prioridade absoluta, prioridade máxima nesta parceria com a população e com a região”.
Uma equipe interministerial e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), acompanharam o vice-presidente na viagem. A relação dos ministros que viajaram para o estado é apresentada abaixo:
- Nísia Trindade, ministra da Saúde;
- Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima;
- Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social;
- José Múcio, ministro da Defesa;
- Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome;
- Waldez Góes, ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional;
- Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar;
- Jader Filho, ministro das Cidades.
O Ministério das Cidades será o que mais financiará as áreas afetadas, com um investimento de R$ 195 milhões na construção de casas na área. Segue o da Integração, que gastará R$ 185 milhões para fornecer assistência humanitária e apoiar a orientação de municípios afetados pelas chuvas.
O governo também refez as unidades básicas de saúde (UBS) da região, restaurou uma ponte na BR-116 sobre o Rio das Antas e concedeu um auxílio de R$ 800 por pessoa em duas parcelas de R$ 400 aos municípios afetados, entre outras medidas.
Alckmin também disse que a pasta da Comunicação Social e a Telebrás transferiram 13 terminais de satélite para reestabelecer a telefonia na região.
O estado tem ainda 3.798 pessoas desabrigadas e 11.642 pessoas que foram desalojadas. O desastre teve um impacto em aproximadamente 150.341 pessoas.
Além das 46 mortes no Rio Grande do Sul, também ocorreu uma morte no estado de Santa Catarina durante a passagem do ciclone pela região.
Os termos “desabrigado” e “desalojado” têm significados diferentes. Uma pessoa que perdeu a casa e está em um abrigo público é considerada desabrigada. O indivíduo que foi desalojado foi obrigado a abandonar sua residência, embora não tenha necessariamente perdido sua propriedade. Em vez disso, ele ficou hospedado na casa de um pai, amigo ou conhecido, por exemplo.
As 43 mortes confirmadas foram encontradas em 11 cidades gaúchas, com a maioria delas localizadas nos municípios de Roca Sales e Muçum, conforme divulgado nesta manhã pela Defesa Civil:
- Cruzeiro do Sul: 5
- Encantado: 1
- Estrela: 2
- Ibiraiaras: 2
- Imigrante: 1
- Lajeado: 3
- Mato Castelhano: 1
- Muçum: 16
- Passo Fundo: 1
- Roca Sales: 10
- Santa Tereza: 1
Lula fala sobre ciclone no G20
Na madrugada deste domingo, no discurso de encerramento da cúpula do G20, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou sobre o ciclone que atingiu o Rio Grande do Sul e deixou dezenas de mortos e desaparecidos, bem como chamou uma atenção para a Preservaçãoda natureza e da mudança climática.
Há três dias, nessa semana, um ciclone no estado do Rio Grande do Sul, no meu Brasil, matou 46 pessoas e deixou quase 50 desaparecidas. “Isso nos chama atenção, porque parecem como esse aconteceram nos mais diferentes lugares do nosso planeta”, afirmou, enfatizando que a natureza “ demonstra que precisamos cuidar dela com muito mais carinho”.
AliançA FM
