Abstenção dos votos deve cair com fim da pandemia

 

Queda da abstenção dos votos este ano

A expectativa para as eleições de 2022 é que o número de abstenções caia, devido ao fim da pandemia, após alta na disputa municipal de 2020. Naquele ano, os eleitores ausentes — que historicamente giram em torno de 20% do total — ficaram na média em 30%, e em algumas cidades chegaram a 37%. O consultor do Senado Gilberto Guerzoni lembra que o cenário em 2020 foi atípico devido à pandemia. Ele destacou que o eleitor deve ter em mente que, mesmo com alto número de faltosos, votos brancos e nulos, as votações não são anuladas.

Expectativa para as eleições 2022.

Abstenção de 2020 foi a maior nas últimas décadas

A abstenção no processo eleitoral de 2020 é a maior verificada nas últimas décadas. Um número bem superior aos processos eleitorais mais recentes (2018, 2016 e 2014), quando o índice ficou em torno de 21%. Número também muito superior ao verificado nos demais pleitos para prefeitos e vereadores em 2012 (19,12%), 2008 (18,09%), 2004 (17,3%), 2000 (16,2%) e 1996 (19,99%). Ainda assim, Barroso interpreta que o índice de comparecimento em 2020 deve ser celebrado.

Prefiro ver este copo ‘meio cheio’ do que ‘meio vazio’. Quando iniciou-se o processo eleitoral, temia-se uma abstenção colossal devido à pandemia, e não foi o que ocorreu. Fizemos o processo eleitoral dentro das mais rigorosas diretrizes de segurança sanitária, e as pessoas compareceram.

Índices de abstenção próximos de 40% em algumas cidades não podem ser ignorados. A abstenção tem subido a cada processo eleitoral, o que a maioria dos analistas atribui à desilusão de parte expressiva do eleitorado com a política brasileira. Mas o salto verificado em 2020 é muito significativo, se comparado ao de 2018, que foi próximo de 20%. Este processo eleitoral foi totalmente atípico, devido à pandemia. Desde o início já se esperava uma grande abstenção, por causa do medo das pessoas. Alguns senadores chegaram a propor que o voto fosse facultativo em 2020, para todos ou pelo menos para os grupos de risco.

 

AliançA FM
Com informações Agência Senado

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