Polícia Federal conclui que rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho-Minas Gerais, foi desencadeado por perfurações verticais em um ponto frágil da estrutura.
O desastre causou a morte de 270 pessoas há 2 anos e despejou 12,7 milhões de metros cúbicos de rejeito de mineração sobre cursos d’água e vegetação. Segundo a perícia o procedimento foi iniciado pela Vale 5 dias antes do desastre, antes mesmo de ter recebido relatório que havia tratado e que indicava a localização dos pontos frágeis do reservatório. Essa tese é diferente da que foi apresentada pela mineradora, que até então sustentava que um incidente tinha sido provocado pelo próprio peso do reservatório associado as chuvas, no final de 2018, as conclusões da perícia no entanto não encerram o processo. Numa próxima etapa a polícia federal pretende realizar novas diligências e indiciar outros envolvidos.
Em nota a vale informou que “pretende se inteirar de todo o documento e só então se manifestará”.
Fonte: Agência Rádio Web
Reportagem de: Valéria Rodrigues
