RESIDENCIAL DANIEL BERG, O INEGÁVEL!

Na madrugada do dia 25 de janeiro várias pessoas invadiram o residencial Daniel Berg uma obra do programa de governo Minha Casa, Minha Vida (MCMV) que está em construção por mais de 8 anos.

Uma obra de responsabilidade do governo federal com gestão financeira pela Caixa Econômica Federal com contribuição do governo municipal através da Secretaria Municipal de Assistência Social realizando triagem e seleção dos futuros beneficiários do programa social. A construtora responsável pela construção das casas abandonou a obra deixando pra trás mais de 1.000 casas inacabadas sem condições alguma de moradia, fato que não justifica o abandono da obra por parte do governo federal que é o responsável direto pelo programa social Minha Casa, Minha Vida (MCMV).

O inegável é que várias pessoas querendo tirar vantagens financeiras invadiram as casas apenas para comercializa-las deixando aqueles que estão no cadastro de espera da CAIXA surpresos e apavorados, pois imaginam ter perdido sua possível e tão sonhada casa. Outro fato inegável é que NÃO HÁ EM TAILÂNDIA 50 FAMÍLIAS QUE VIVEM EM CONDIÇÕES ANÁLOGAS DE MORADIA, ou seja, em algum barraco de lona, palha ou até de papelão e compensado, mais um fato que deixa claro a intensão de tirar vantagens (vender as casas) por parte dos invasores.

Também é inegável que pelo meio dos invasores espertalhões tem famílias humildes (minoria) e que realmente necessitam de uma casa para morar, esses normalmente não invadem mais compram dos invasores, como também é inegável a perda do direito a moradia por parte dessas pessoas caso estejam no cadastro da CAIXA.

A CAIXA já conseguiu na Justiça Federal a reintegração das casas sendo inegável que todos irão sair de forma pacífica ou através de força policial fato que já ocorreu em outros municípios onde as casas do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) foram invadidas.

Inegável também a revolta da população com todos os acontecimentos no Residencial Daniel Berg inclusive com as ações realizadas pela prefeitura municipal colocando em xeque a popularidade do prefeito Macarrão.


Por Gil Varela

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