O governo federal pagou, nesta terça-feira (29), a última parcela do auxílio emergencial.
O fim do programa, que ajudou financeiramente milhões de brasileiros em meio a pandemia do novo Coronavírus, chega ao fim e traz para o cenário político uma pressão para um novo programa social. O governo chegou a cogitar o chamado “renda Brasil”, mas diante de impasses, Bolsonaro, desistiu de cria-lo.
No congresso existem propostas que garantem a prorrogação do auxílio por mais 3 ou 6 meses. O senador Alessandro Vieira, do cidadania, que relatou o projeto do auxílio emergencial, defende que diante de uma segunda onda e dos impactos econômicos que podem vim, o governo deve renovar o estado de calamidade e o auxílio.
O governo do Piauí, Wellington Dias do PT, também fez um levante entre governadores para a prorrogação do estado de calamidade que acaba no último dia deste ano (2020). Em entrevista ele defendeu que é necessário que o governo tenha maior poder de gasto para enfrentar os efeitos da pandemia.
Na economia a prorrogação do auxílio pode ter efeitos adversos. Enquanto a maior injeção de dinheiro para a população pode aquecer o setor de serviços e indústrias, os custos do programa podem trazer problemas fiscais ao país.
A renovação do estado de calamidade depende de solicitação do governo federal e de aprovação do congresso.
Fonte: Agência Rádio Web
Reportagem de: Hiury Wdson