Após a derrota no clássico Re-Pa, o Paysandu muda o foco para o segundo turno do Brasileirão Série C. Os próximos jogos do Bicola são contra clubes do G4: o Santa Cruz (fora de casa) e o Vila Nova (no Mangueirão). Segundo o zagueiro e novo reforço do clube Carlão, que falou nesta segunda-feira (5) pela primeira vez como jogador bicolor, se o Papão quiser continuar com o objetivo do acesso, não pode temer os rivais:
“Agora chega na reta final, você não pode escolher adversário. Seja um time que esteja dentro do G4 ou fora. São finais. Se o clube quer se classificar, não tem que escolher adversário. Daqui para a frente, todos os jogos vão ser difíceis. Mas eu creio que pelo o que vi nos treinamentos, a equipe está preparada para isso”, afirmou o jogador.
Carlão também revelou que esta será a sua estreia na Terceirona e contou sobre suas primeiras impressões do torneio: “É a primeira vez disputando uma Série C do Brasileiro. A partir do momento em que começou essa conversa com o Paysandu, acompanhei alguns jogos. É um campeonato mais disputado, de mais força, mais físico. Meu futebol também é de força, mas tenho meu lado técnico. Vou procurar jogar como sempre, não me adaptar aos outros times e sim ao time que estou jogando.”
Confira o restante da entrevista de Carlão:
Como você espera que seja a sua luta pela titularidade com os demais zagueiros (Micael, Wesley Matos e Perema) sendo tão importantes?
“É normal quando você chega num clube no decorrer do campeonato que já tem a base formada. Nos treinamentos vejo que a parte defensiva é bem sólida. Estou vindo para agregar e lógico, o Paysandu só tem a ganhar com isso. Vai ser uma briga sadia, acima de tudo com respeito.”
Para você, como foi a atuação do Paysandu no Re-Pa?
“A equipe teve um bom rendimento, com uma boa posse de bola. Poderia ter saído na frente. Mas futebol é isso. Quem tiver mais eficiência acaba ganhando o jogo.”
O time precisa ligar o sinal de alerta após tomar três gols no mesmo jogo?
“Creio que foi ocasional. Até se pegar o histórico, como olhei, raramente a equipe toma três gols, desde o ano passado. Acontece no futebol e isso também serve de lição para que a gente corrija os detalhes.”
Como foi a sua negociação com o Paysandu?
“A proposta surgiu muito rápida. No momento em que recebi o convite da diretoria, não pensei duas vezes, pela grandeza do clube, pela camisa. Vim jogar aqui em 2005 [pelo Corinthians], sei o quanto a torcida é apaixonada. Aceitei esse desafio com muito amor e respeito à camisa.”