A Polícia Federal (PF) está investigando cinco fazendeiros por serem os supostos responsáveis pelas queimadas que destruíram 25 mil hectares do Pantanal de Mato Grosso do Sul, na região da Serra do Amolar, em Corumbá.
Durante a operação Maitáá, deflagrada no começo da semana, um dos fazendeiros foi preso em flagrante, por posse irregular de arma de fogo e munições
O delegado responsável pela investigação, Alan Givigi, contou que cada um dos produtores rurais é dono de uma fazenda onde foi verificado início do fogo que destruiu parte da área de preservação ambiental do Pantanal, na divisa com o Mato Grosso. “São 5 fazendas, cada um com um dono diferente”, disse.
Existe uma suspeita dos policiais que os produtores rurais tenham colocado fogo em vegetação nativa para transformá-la em pastagem para criação de gado. “Você extrai a mata nativa, e aí fica a pastagem para o gado”, fala o delegado.
Segundo a PF, os suspeitos de colocarem fogo na região poderão responder pelos crimes de dano a floresta de preservação permanente, dano direto e indireto a unidades de conservação, incêndio e poluição (Art. 54, da Lei no 9.605/98), cujas penas somadas podem ultrapassar 15 anos de prisão.
Em junho deste ano, as investigações com análises de imagens de satélites derem início à operação, contou Alan Givigi. Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, sendo 6 em fazendas de Corumbá, dois na cidade e outros dois em Campo Grande.
Fonte: G1