Um caso estarrecedor de violência contra uma criança de apenas 3 anos chocou o país e mobilizou as autoridades em Criciúma, no Sul de Santa Catarina. Segundo o portal CGN, um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma mãe agredindo física e psicologicamente o próprio filho, em uma tentativa perversa de se vingar do ex-marido.
As imagens, gravadas pela própria agressora no bairro Paraíso, no último fim de semana, expõem uma crueldade que fere não apenas o menino, mas também a dignidade humana. O vídeo é chocante e não será exibido pelo Ver-o-Fato. .
No vídeo, a criança aparece sentada à beira de uma rodovia, chorando, enquanto é submetida a insultos e agressões. Em um dos momentos mais chocantes, a mulher, em um ato de total desumanidade, grita: “Vai demônio, se mata, vai”, enquanto bate na cabeça do menino. A frieza da mãe, que ainda teve a audácia de divulgar as imagens nas redes sociais, gerou revolta generalizada e colocou em alerta as forças de segurança.
Após a viralização do vídeo, a Polícia Militar e o Conselho Tutelar agiram rapidamente para localizar a agressora, que é mãe de outras duas crianças. Ela foi encontrada na casa da avó materna da vítima, conforme relatado pelo portal CGN. À Polícia Civil, a mulher tentou justificar o injustificável, alegando “desespero” e falta de apoio do ex-marido. Autuada pelas autoridades, ela agora responde por seus atos, enquanto o caso segue sob investigação.
Uma moda perversa no Brasil
O que torna esse caso ainda mais alarmante é sua semelhança com outros episódios recentes no Brasil, onde pais ou mães, movidos por rancor ou vingança, usam os próprios filhos como instrumentos de retaliação. Essa prática, que vem se repetindo em diferentes regiões, revela uma faceta cruel e desumana de conflitos familiares, onde crianças indefesas se tornam as principais vítimas. É uma barbaridade que não pode ser normalizada.
Na semana passada, um pai atirou o filho menor de cima de uma ponte, deixando-o morrer afogado em um rio, porque a ex-mulher o rejeitou e não queria mais a companhia dele. Esse seria um caso de prisão perpétua, ainda ausente no ordenamento jurídico brasileiro.
A violência física já é inaceitável, mas o impacto psicológico de tamanha brutalidade em uma criança de apenas 3 anos é devastador. Submeter um filho a tamanha humilhação, ainda mais registrando e expondo o sofrimento publicamente, é um ataque à essência da infância e da maternidade. Casos como esse reforçam a urgência de políticas públicas que protejam as crianças e de uma sociedade mais vigilante para denunciar abusos.
Fonte: Ver O Fato
Vídeo: CGN