O que esperar da nova onda de calor que já fez temperaturas baterem recorde no RS

Porto Alegre registrou, pela segunda semana consecutiva, a temperatura mais alta do ano e foi a capital mais quente do país nesta...

Porto Alegre registrou, pela segunda semana consecutiva, a temperatura mais alta do ano e foi a capital mais quente do país nesta segunda-feira (10).

Uma das estações automáticas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou 37,9°C em Porto Alegre, superando capitais usualmente mais quentes como Rio de Janeiro (35,5°C) e João Pessoa (32,8°C).

Nas ruas, termômetros digitais, menos precisos, chegaram a marcar 41°C. Anteriormente, a temperatura mais elevada de 2025 na capital gaúcha havia sido de 37,6°C na terça-feira (4).

As previsões indicam que o calor extremo deve se manter pelo menos até quarta-feira (12), quando precipitações esperadas em todo o Estado amenizarão o abafamento. Antes disso, porém, a maioria das regiões gaúchas, incluindo a capital, experimentarão mais períodos tórridos. Nesta terça-feira (11), o Inmet prevê que a máxima em Porto Alegre chegará a 39°C.

Além do RS, outras regiões do país também deverão ser atingidas pela onda de calor, especialmente no Sudeste e no Nordeste, com temperaturas chegando próximas aos 40º em várias localidades.

Outro dado preocupante em Porto Alegre é a baixa umidade relativa do ar, entre 30% e 20%. Abaixo dessa última marca, há risco de danos à saúde da população.

As condições escaldantes não se restringem à capital. No mesmo dia 4 em que os termômetros registraram recordes de temperatura elevada em Porto Alegre, Quaraí, na Fronteira Oeste do Estado, foi a cidade mais quente do Brasil, com 43,8°C segundo a medição do Inmet.

Nesta segunda-feira (10), o recorde estadual ficou com Uruguaiana, também na Fronteira Oeste, com 40,4°C. Santiago, na Região Central, registrou 40,1°C.

Além do calor, as regiões Oeste e Sul do Estado sofrem com a estiagem. Segundo a Defesa Civil do Estado, 99 dos 497 municípios já estão afetados pela falta de chuva. Desse total, 78 haviam decretado situação de emergência até as 22h de segunda-feira (10).

A capital gaúcha é usualmente quente no verão, especialmente em conjunturas como a atual, marcadas pelo fenômeno La Niña, caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico e que costuma estar associada a seca no sul e enxurradas no centro e norte do Brasil.

Fonte: Terra

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