O dado foi compilado a partir de registros da Força Aérea Brasileira (FAB) até a queda da aeronave em Gramado, no Rio Grande do Sul, neste domingo (22).
A projeção é de ao menos 148 mortes ligadas à tragédias aéreas neste ano.
O monitoramento oficial ainda não computou as dez mortes ocorridas na queda da aeronave na serra gaúcha, mas o governo do estado confirma dez óbitos. O voo saiu, às 9h12, do aeroporto de Canela para a cidade de Jundiaí, em São Paulo, e caiu minutos depois. As causas ainda são investigadas.
Pelos dados da FAB, em monitoramento encabeçado pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), outras 138 mortes haviam sido registradas até 17 de dezembro. O número mostra um um aumento considerável em relação a períodos anteriores.
Em 2023, por exemplo, foram 77 mortes por acidentes aéreos, frente 49 em 2022. O segundo ano com mais registros de mortes foi em 2017, quando 104 pessoas morreram em desastres aéreos. Em outros desdobramentos, o Cenipa ainda estima que o país registrou 166 acidentes até o dia 17 de dezembro. Desses, 40 foram fatais.
Mortes por acidentes aéreos nos últimos dez anos no Brasil
Monitoramento é feito pela Força Aérea Brasileira; valores de 2024 ainda serão maiores