Um policial militar matou um homem com um tiro à queima-roupa em um hotel na zona sul de São Paulo na madrugada desta quarta-feira (20). Os policiais envolvidos no caso foram afastados. Defesa da família do estudante fala em “execução”.
Os policiais chegaram ao local e viram o estudante Marco Aurélio Cardenas Acosta, 22 anos, “bastante alterado” e agressivo, segundo o boletim de ocorrência. Ele chegou a ir para cima dos policiais.
Ainda segundo relato da polícia, ele teria tentado pegar a arma de fogo de um dos policiais, ocasionando no disparo. O resgate foi acionado e o estudante foi levado ao Hospital Ipiranga, mas morreu. As imagens divulgadas das câmeras do hotel, entretanto, não mostram o estudante tentando pegar arma.
Ele era o filho caçula de um casal de médicos peruanos naturalizados brasileiros que se mudou para cá há mais de duas décadas. Segundo a mãe, a intensivista Silvia Mônica, o rapaz nasceu prematuramente e, da mesma forma, concluiu o ensino médio com apenas 15 anos.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública afirma que está apurando o caso e confirmou o afastamento dos policiais. “As polícias Civil e Militar apuram as circunstâncias da morte de um homem de 22 anos, ocorrida na madrugada desta quarta-feira (20), na Vila Mariana, na capital paulista. Os policiais envolvidos na ocorrência prestaram depoimento, foram indiciados em inquérito e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações”.
O jovem foi socorrido e encaminhado ao Hospital Ipiranga, onde teve duas paradas cardiorrespiratórias e passou por uma cirurgia. Contudo, ele não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 6h40.
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SÃO LUÍS – Um homem de 53 anos levou a mãe, uma idosa de 97 anos, já sem vida, à sede do Ministério Público Federal (MPF), localizada na avenida Senador Vitorino Freire, em São Luís, no domingo (17), buscando atendimento. Segundo informações, a idosa, que já estava morta há mais de 24 horas, foi transportada pelo filho em uma cadeira de rodas.