SAN PAULO, 23 JUL (ANSA) – O Brasil superou nesta quinta-feira (23) a marca de 84 mil mortes pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), segundo levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
De acordo com o balanço, foram registrados 1.311 óbitos no período de 24 horas, elevando o número total para 84.082, com taxa de letalidade de 3,7% e mortalidade de 40 pessoas por cada 100 mil habitantes.
O Conass ainda revelou que o país tem 2.287.475 casos confirmados da Covid-19, com um aumento de 59.961 diagnósticos em um dia. Este é o segundo maior número diário de contágios desde o início da pandemia. O recorde foi registrado ontem, com 67.860 novas infecções.
A taxa de incidência continua crescendo, 1.088 pessoas para cada 100 mil indivíduos em todo o território.
São Paulo (452.007), Ceará (156.242), Rio de Janeiro (151.549) e Pará (144.467) lideram o ranking dos estados com mais pessoas infectadas em termos absolutos.
O estado liderado pelo governador João Doria, por sua vez, tem também o maior número de vítimas (20.894), seguido por Rio (12.535) e Ceará (7.374), segundo o Conass. O índice de letalidade mais alto, no entanto, é mantido no território fluminense, com 8,3%.
Com os dados, o Brasil se mantém como o segundo país em todo o mundo com maior número de contágios e mortes desde o início da pandemia. A nação está atrás apenas dos Estados Unidos, que tem mais de 143 mil óbitos e mais de 4 milhões de casos, conforme informações da universidade Johns Hopkins.
Jair Bolsonaro – Hoje, o presidente Jair Bolsonaro passeou de moto na área externa do Palácio da Alvorada e conversou com garis que faziam a limpeza do local, apesar de não estar usando máscara.
O líder brasileiro está contaminado com a Covid-19 e cumpre isolamento desde o dia 6 de julho. Durante este período, ele já foi submetido a três testes para detectar a doença. Todos os exames tiveram resultado positivo. (ANSA)
ISTOÉ.