Fugitivos de Mossoró invadiram casa, fizeram família refém, pediram para acessar redes e roubaram celulares

Fugitivos de Mossoró invadiram casa, fizeram família refém, pediram para acessar redes e roubaram celulares Os investigadores que estão

Fugitivos de Mossoró invadiram casa, fizeram família refém, pediram para acessar redes e roubaram celulares

Os investigadores que estão à caça dos dois fugitivos do presídio federal de Mossoró (RN) receberam relatos de uma família que foi feita refém na noite desta sexta-feira (16) na área rural da cidade, próximo à penitenciária.

De acordo com o morador, eles chegaram na casa por volta das 20h, simulando estarem armados. Os dois pediram para acessar redes sociais, pediram comida e ficaram no local até meia-noite.

Na casa estavam o proprietário e a esposa dele. O morador contou que eles se identificaram dizendo que eram os fugitivos da penitenciária e usavam calças de uniforme de detento. Eles foram embora levando dois celulares e comida.

Buscas

As buscas pelos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró – entraram no quarto dia neste sábado (17). A fuga aconteceu na última quarta-feira e é a primeira registrada na história do sistema penitenciário federal, desde sua criação em 2006.

Mais de 300 agentes de segurança das forças estaduais e federais atuam nas buscas que se concentram em um perímetro de 15 quilômetros em torno do presídio.

Pistas

Na quarta-feira (14) – mesmo dia da fuga – uma casa foi invadida na zona rural de Mossoró, a cerca de 7 km da penitenciária. Objetos pessoais como camiseta e uma colcha de cama foram furtados.

A polícia foi acionada e fez buscas na área. Na quinta-feira objetos foram encontrados em uma área de mata. Um dos moradores da região confirmou aos investigadores que, entre os itens, estava uma colcha de cama furtada de sua casa. Fugitivos de Mossoró invadiram 

A Polícia Federal recolheu material biológico desta casa. As amostras encontradas serão confrontadas com informações genéticas dos fugitivos.

Veja o complemento do relatório:

  • Mandaram abrir as redes sociais e televisão pra ver notícias relatando a fuga;
  • Fizeram muitas ligações pelo WhatsApp, alguns números com DDD 21 e o interlocutor tinha sotaque e mencionou que estava no RJ;
  • Perguntavam a todo momento a localização e demonstravam desconhecimento do lugar onde estavam; vítima informou que estavam muito perto da PFMOS;
  • Perguntaram como chegava ao Ceará;
  • Perguntaram se estava longe do litoral;
  • Perguntaram se tinha muito ponto de bloqueio na rua; vítima falou que perto de Mossoró tinha;
  • Não levaram nem o carro e nem a moto da vítima.

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