Ex-namorado é preso suspeito de matar enfermeira grávida de 8 meses

Ex-namorado é preso suspeito de matar enfermeira grávida de 8 meses O ex-namorado da enfermeira Íris Rocha, que estava grávida

Ex-namorado é preso suspeito de matar enfermeira grávida de 8 meses O ex-namorado da enfermeira Íris Rocha, que estava grávida

Ex-namorado é preso suspeito de matar enfermeira grávida de 8 meses

O ex-namorado da enfermeira Íris Rocha, que estava grávida e foi assassinada a tiros, foi preso nesta quinta-feira (18). Cleilton Santana foi preso no início da tarde, `às 13h15, ao passar de carro com o advogado pelo posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Viana, na BR-262.

Cleilton, segundo a defesa dele, o advogado Rafael Almeida, foi detido quando seguia de carro para se entregar na Delegacia de Alfredo Chaves.

Em seguida, ele foi levado para a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Vitória, para prestar depoimento.

O corpo de Íris foi encontrado no dia 11 de janeiro. Segundo a polícia, a vítima tinha marcas de tiros no tórax e estava coberta de cal, às margens de uma estrada rural do município. A enfermeira só foi reconhecida pela família na segunda-feira (15).

Além de estar no oitavo mês de gestação quando foi morta. A bebê também morreu, ainda no ventre da mãe. Íris também tinha um filho de 8 anos fruto de um relacionamento anterior.

Cronologia do caso:

  • 10 de janeiro: Íris fez o último contato com a mãe por WhatsApp;
  • 11 de janeiro: um corpo foi encontrado na zona rural de Alfredo Chaves;
  • 15 de janeiro: a família de Íris foi localizada pela polícia e confirmou que o corpo era da enfermeira. O corpo, então, foi identificado e liberado pelos familiares;
  • 16 de janeiro: Íris Rocha é velada e enterrado na Serra, Grande Vitória;
  • 18 de janeiro: o ex-namorado de Íris é preso suspeito do assassinato.

As diligências que culminaram na prisão tiveram a participação de diversas delegacias da Polícia Civil do ES, da Subsecretaria de Inteligência da Sesp e de outras instituições, que trabalharam em conjunto.

A informação também foi divulgada nas redes sociais pelo governador Renato Casagrande.

Entenda o caso

O corpo de Íris foi encontrado coberto de cal em uma estrada da zona rural de Alfredo Chaves. Apenas nesta segunda-feira (15), o corpo foi reconhecido pela família.

A perícia da Polícia Civil informou que a mulher foi atingida por pelo menos dois disparos na região do tórax. No local do crime também foram encontrados 5 cápsulas de bala.

O corpo da enfermeira foi levado para o Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do estado, onde passou por exames e foi liberado para a família.

A Polícia Civil informou que o fato segue sob investigação da Delegacia de Polícia (DP) de Alfredo Chaves.

De acordo com as investigações, não há indícios de participação de nenhum servidor que pertença ao quadro da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES).

Quem era Íris?

Íris era mestranda em Ciências Fisiológicas na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), também deu aulas em um curso técnico de Enfermagem e ainda atuava como pesquisadora no Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam), conhecido como Hospital das Clínicas, em Vitória. Segundo o centro médico, ela era coordenadora do estudo CV-Genes, que avalia o impacto do componente genético como fator de risco para doença cardiovascular aterosclerótica na população brasileira.

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AliançA FM

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