Desde o registro do primeiro caso do novo coronavírus no Pará, milhares de estudantes estão com as aulas suspensas. A medida foi tomada como tentativa para conter a propagação da doença.
A interrupção no Pará ocorreu por força do Decreto Estadual n.º 609, de 16 de março de 2020. Somente na rede municipal de Belém, capital do estado do Estado, eles somam 70 mil alunos nos ensinos infantil e fundamental. No âmbito estadual são 575 mil alunos nos níveis fundamental e médio. Já a rede privada de ensino no Estado atende cerca de 400 mil alunos, desde a educação infantil até o ensino superior.
Por enquanto, tanto em nível municipal como estadual, algumas instituições trabalham apenas com datas que valem como indicativos de volta às aulas, mas a data precisa de retomada das atividades depende mesmo do aval das autoridades sanitárias.
No Pará, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informa que o indicativo de retorno das aulas presenciais é para 3 de agosto, dependendo do aval das autoridades sanitárias. “De forma gradual, com revezamento de alunos e tomando os cuidados para evitar a proliferação da covid-19, o retorno será de acordo com o replanejamento das escolas e as condições sanitárias de cada município”, afirma a Seduc.
A Secretaria Municipal de Educação (Semec) informa que, em Belém, as aulas somente voltarão se o índice de contágio do novo coronavírus seguir em queda na capital e após avaliações do Comitê de Segurança Municipal da Covid-19.
A Semec ainda ressalta que “já está com o plano de retomada das aulas pronto e se prepara para o possível retorno no dia 01 de setembro, com reabertura de todas as escolas municipais. Mas com a quantidade de alunos reduzida, em princípio, com 50% da frequência em sala de aula e 50% em trabalho remoto”.
O trabalho remoto se dá por meio do programa “Educa Belém – Aprendendo em Casa”, desenvolvido pela Prefeitura de Belém, por meio da Semec e transmitido pela Rede TV, canal 47.
Ainda segundo a Semec, dentro da lista de medidas de prevenção constam a frequência reduzida de alunos, ações de desinfecção das unidades com pulverizações, tendas de desinfecção na entrada e saída dos aluno, controle de temperatura, tapete sanitizante e a instalação de pia na frente das escolas. Além da entrega de máscaras, lavagem de mãos monitoradas, organização do fluxo de pessoas no espaço escolar, formulário de casos suspeitos e confirmados de covid-19 nas escolas, merendas dentro da própria sala de aula, distribuição de Cartilha Educativa; entre outras.
O Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe) informa que a data prevista para reinício das aulas no segmento é 3 de agosto. “No momento o único pleito diferenciado, feito especificamente, pelas instituições de ensino superior é a retomada das atividades práticas, especialmente dos cursos das áreas de saúde”, afirma o sindicato.
O liberal.
