Relatora que indiciou Bolsonaro por golpe de estado sofre ameaças e vai ser escoltada

Relatora que indiciou Bolsonaro por golpe de estado sofre ameaças e vai ser escoltada A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPI dos

Relatora que indiciou Bolsonaro por golpe de estado sofre ameaças e vai ser escoltada A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPI dos

Relatora que indiciou Bolsonaro por golpe de estado sofre ameaças e vai ser escoltada

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPI dos Atos Golpistas, recebeu autorização para anda com escolta policial por Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado. A própria parlamentar solicitou a decisão, depois de relatar ter recebido ameaças em redes sociais.

Os policiais legislativos farão a escolta. Eliziane será acompanhada pela equipe quando viajar e trabalhar em Brasília e no Maranhão.

As assessorias da senadora e da Presidência do Senado não informaram, por questões de segurança, o efetivo que será destacado para o trabalho.

Na última quarta-feira (18), Elizane declarou ter recebido ameaças de morte de perfis nas redes sociais. A fala ocorreu durante a sessão em que o relatório final da CPI seria votado.

O documento, que foi aprovado por 20 votos a 11, propõe que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados sejam indiciados por tentativa de golpe de Estado. Ao todo, foram apresentados 61 pedidos de indiciamento.

Em suas conclusões, a senadora apontou esforço deliberado do entorno de Bolsonaro para acirrar o ambiente político e estimular a adesão de simpatizantes a atos antidemocráticos.

“Eles fazem aqui um discurso de ódio na rede social, são as informações mais absurdas possíveis: agressão, ameaça de morte, claramente, ameaça de morte à minha família, dizendo que estão me esperando em aeroportos, que eu não posso mais sair na rua porque vão me atacar. E eu quero dizer que todas essas informações eu compilei”, disse a senadora.

Na ocasião, Eliziane Gama afirmou também ter enviado as informações para a Polícia Federal e a Advocacia-Geral do Senado.

“Diante de tudo que eu recebi, nesse celular, de ameaças, não há dúvida nenhuma de que, como alguém que tem uma família que depende de mim, eu preciso, presidente, de um apoio, de uma defesa”, afirmou.

“Eu quero solicitar aqui, ao presidente do Congresso Nacional, o senador Rodrigo Pacheco, que assegure uma proteção a mim e à minha família pelas próximas semanas, porque essas ameaças a gente não pode subestimar. São pessoas que não têm, pelo que colocam, não há dúvida nenhuma, nenhum senso de humanidade. E subestimar esse tipo de pessoa pode ser colocar em risco a minha vida e a vida da minha família”, acrescentou, na quarta.

AliançA FM

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