Terremoto de magnitude 6,3 deixa ao menos 15 mortos no Afeganistão Após um terremoto de magnitude 6,3 que abalou o oeste do Afeganistão
Terremoto de magnitude 6,3 deixa ao menos 15 mortos no Afeganistão
Após um terremoto de magnitude 6,3 que abalou o oeste do Afeganistão neste sábado (7), pelo menos 15 pessoas morreram e as varias ficaram feridas. O terremoto atingiu quatro aldeias no distrito de Zenda Jan, em Herat, e deixou varias de casas danificadas, disse Mohammad Abdullah Jan, porta-voz da autoridade nacional para desastres do país.
O epicentro do terremoto ocorreu a 40 quilômetros a noroeste da maior cidade da região, Herat, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). Depois disso, sete réplicas com magnitudes entre 4,6 e 6,3 foram marcas registradas.
Os tremores ocorreram em Herat por volta das 11h, horário local (03h30 em Brasília), quando os moradores e comerciantes fugiram dos prédios.
“Estávamos em nossos escritórios quando o prédio começou a tremer de repente e os revestimentos das paredes caíram. As paredes racharam e parte do prédio desabou”, disse Bashir Ahmad à AFP.
“Não consigo entrar em contato com minha família, as conexões e as redes não funcionam. Estou ansioso e com medo, tem sido assustador”, acrescentou.
Num relatório preliminar , o USGS disse que pode haver centenas de mortes. O instituto declarou: “É provável que haja um número significativo de vítimas e que a catástrofe seja potencialmente extensa.”
A AFP foi informada pelo mulá Jan Sayeq, porta-voz da Autoridade Nacional de Gestão de Desastres, que “houve penetrações de terra em áreas rurais e montanhosas”.
Um balanço provisório indica cerca de 40 feridos em três províncias, segundo ele.
Harat, 120 km a leste da fronteira com o Irã, é uma capital da província com o mesmo nome e, de acordo com o Banco Mundial de 2019, cerca de 1,9 milhão de pessoas vivem lá.
Harat, 120 km a leste da fronteira com o Irã, é uma capital da província com o mesmo nome e, de acordo com o Banco Mundial de 2019, cerca de 1,9 milhão de pessoas vivem lá.
AliançA FM