O Programa Nacional de Imunizações completou cinquenta anos, com um histórico de erradicação de doenças e desafios a serem enfrentados
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O Programa Nacional de Imunizações (PNI) comemora 50 anos de existência na segunda-feira (18), com um histórico de vitórias e desafios para continuar combatendo doenças infecciosas. Atualmente, 32 vacinas estão disponíveis na rede pública do programa, mas Brasil só fabrica metade das vacinas que usa.
u as várias ações de vacinação que, naquele momento, eram adotadas pelos estados com critérios diferentes, com calendários vacinais diferentes. Então, o PNI respondeu a uma modernização”, diz.
A centralização ajudou o programa a acabar com a poliomielite e doenças como o sarampo. No entanto, o negacionismo e as mentiras nas redes sociais tornaram-se mais comuns recentemente, o que torna necessárias novas estratégias de comunicação e investimento.
Nos concentramos em aumentar o acesso às vacinas e facilitar a vida das famílias e da população em geral. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, diz que as unidades de saúde devem vacinar crianças e adolescentes em horários mais flexíveis.
A pandemia de COVID-19 demonstrou que a preparação para o enfrentamento de novas doenças requer fábricas de vacinas contemporâneas e habilidades para maximizar as parcerias nacionais e internacionais.
O Instituto Butantan luta para avançar e superar obstáculos devido à sua longa história e ao fato de ser um dos principais fornecedores de vacinas para o PNI. Construiu uma nova fábrica com doações e está trabalhando em novas vacinas como dengue e Chikungunya. Por lá também foi desenvolvida uma vacina contra a gripe aviária que pode causar uma pandemia no futuro.
“Se a gente enfrenta uma nova pandemia a qualquer momento, nós não vamos ter capacidade de responder rapidamente. Então, ter uma plataforma no Rio de Janeiro, uma plataforma em São Paulo e talvez em alguns outros lugares é uma questão estratégica e é importante para ter isso instalado”, conta o diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás.
A Fiocruz é outro importante provedor de vacinas no Brasil e sua atenção está voltada para o futuro da imunização.
Em um momento de mudança, estamos investindo mais em acordos de desenvolvimento próprios a nível nacional com parceiros nacionais em desenvolvimento, multinacionais que lideram o mercado de vacinas e transferência de tecnologia. O presidente da Fiocruz, Mario Moreira, explica: “Mas não apenas transferência de tecnologia, mas também desenvolvimento tecnológico, idealmente no Brasil”.
AliançA FM