Bolsonaro viola regras em doze viagens e paga R$ 5 mil em uma ponte aérea com dinheiro publico

Bolsonaro viola regras em doze viagens e paga R$ 5 mil em uma ponte aérea com dinheiro publico. Posteriormente à sua saída....

Bolsonaro viola regras em doze viagens e paga R$ 5 mil em uma ponte aérea com dinheiro publico

Bolsonaro viola regras em doze viagens e paga R$ 5 mil em uma ponte aérea com dinheiro publico

Posteriormente à sua saída da presidência da República, Jair Bolsonaro vem demonstrando falta de atenção pelo dinheiro público. Desde janeiro de 2023, todas as viagens do ex-presidente foram consideradas “urgentes” – o que fez disparar o preço pago pelo Executivo pelos bilhetes. A categorização acontece quando o pedido para emissão das passagens e diárias é feito a menos de 10 dias da viagem. Nas últimas 12 vezes, foi o que aconteceu com Bolsonaro.

O Sistema de Concessão Diária e Passagens, uma organização do governo federal designada apenas para emitir bilhetes e administrar viagens a serviço, deve receber justificativa para viagens de urgência. Hoje, sob a direção de Esther Dweck. No caso de Bolsonaro, o argumento para a classificação urgente foi praticamente o mesmo nas 12 viagens de 2023, com pequenas variações: “A autoridade assumiu um compromisso não previsto”.

De acordo com uma decisão do Tribunal de Contas da União e instruções do Ministério do Planejamento, a reserva de passagens deve ser comunicada com pelo menos dez dias de antecedência da data do voo, com o objetivo de garantir que a administração pública gaste o menor valor possível com os deslocamentos. O descumprimento é admitido com relativa frequência, já que o governo pode ser forçado a realizar viagens urgentes diante de eventos climáticos, desastres naturais ou mesmo atividades de natureza política com caráter emergencial.

Por outro lado, no caso de Bolsonaro, além de sua saída do governo, o “drible” é comum no TCU e no próprio Executivo. Os valores das rotas mais comuns são notados porque isso aumenta os preços das passagens. O exemplo mais emblemático é a ponte aérea entre Brasília e São Paulo.  Em compras feitas com antecedência, os bilhetes de ida e volta podem ser adquiridos por uma soma de menos de R$ 1 mil. No entanto, a comitiva de Bolsonaro chegou a pagar mais de R$ 5 mil na soma de ida e volta nessa rota. Para Belo Horizonte, o valor das passagens chegou a R$ 3,7 mil, enquanto para o Rio de Janeiro, o custo foi de R$ 3,2 mil por passagem.

Devido ao fato de que as informações sobre as viagens do ex-presidente não são divulgadas ativamente no Portal da Transparência, o Intercept conseguiu obter essas informações consultando as viagens ao serviço do assessor direto do ex-presidente, Marcelo Costa Câmara. Ele participou de doze viagens de Bolsonaro no ano e está sendo investigado no escândalo de desvio de joias presidenciais. O prejuízo com as passagens mais caras é multiplicado pelo tamanho da comitiva. Bem como Câmara, os assessores Ricardo Dias dos Santos, Estácio Leite da Silva e Max Guilherme Machado Moura também viajaram com Bolsonaro em 2023. Pelos dados disponibilizados, no entanto, não é possível saber o tamanho das comitivas que acompanharam o ex-presidente – e o prejuízo total que o atraso no informe ao Executivo causa aos cofres públicos. Bolsonaro viola

 

 

AliançA FM

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