Criptomoedas: Justiça aceita pedido de Mayke para receber 30% do salário de Willian Bigode

Criptomoedas: Justiça aceita pedido de Mayke para receber 30% do salário de Willian Bigode A defesa de Mayke, jogador do Palmeiras, pediu à

Criptomoedas: Justiça aceita pedido de Mayke para receber 30% do salário de Willian Bigode A defesa de Mayke, jogador do Palmeiras, pediu à


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Criptomoedas: Justiça aceita pedido de Mayke para receber 30% do salário de Willian Bigode
A defesa de Mayke, jogador do Palmeiras, pediu à Justiça que bloqueasse 30% do salário do atacante para recuperar parte do dinheiro que o lateral investiu em uma empresa de investimentos em criptomoedas. Isso foi feito no processo movido contra Willian Bigode, jogador do Atlético-PR.

O juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo, Christopher Alexander Roisin, tomou essa decisão nesta quarta-feira. O meia Gustavo Scarpa, que também investiu e não conseguiu recuperar o dinheiro, teve duas vezes o mesmo pedido negado pela Justiça no mês passado.

– Não se sabe qual é a remuneração paga ao réu Willian, jogador de futebol da Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol Masculino, multicampeão por diversos clubes nacionais. De toda forma, considerando os padrões salariais habitualmente praticados nos clubes brasileiros que participam das competições nacionais de elite — entre os quais o Fluminense e o Athletico Paranense –, é certo que seu sustento digno não será prejudicado pelo deferimento do arresto no patamar de 30% da remuneração líquida – diz trecho da decisão do juiz Christopher Alexander Roisin.

A defesa de Willian Bigode afirmou que buscará “corrigir os equívocos na decisão proferida para que seja feita a penhora das pedras de alexandrita”, que são propriedade da Xlândia e servem como garantia do investimento.

– É de conhecimento público a existência das pedras de alexandrita que é patrimônio da Xland, empresa qual o autor efetivamente firmou contrato, o que nos espanta é a rejeição de penhora do único patrimônio da real devedora que ao menos documentalmente atesta-se, possuir valor muito superior à quantia cobrada judicialmente.

– Nos utilizaremos dos meios processuais adequados a oportunizar o Magistrado a promover a correção dos equívocos que constam na decisão proferida, caso porventura, o posicionamento seja reafirmado, nos valeremos do recurso cabível a fim de que o Tribunal de Justiça promova a reforma da decisão – disse Bruno Santana, advogado de Willian Bigode.

Scarpa e Mayke tentaram recuperar os valores investidos que deveriam ter sido recuperados no ano passado, então entraram na Justiça. Os atletas disseram que desejam obter o investimento, mas não desejam.

Em um boletim de ocorrência, Scarpa afirma ter feito um investimento de R$ 6,3 milhões, enquanto Mayke teria aportado R$ 4,083 milhões na Xland Holding Ltda. A promessa era um retorno mensal de 3,5% a 5%.

Ambos disseram à polícia que fizeram o negócio por indicação de Willian Bigode, proprietário da WLJC Gestão Financeira e que trabalhava no Palmeiras até 2021.

O caso que investiga o montante do dinheiro investido em criptomoedas por Scarpa e Mayke continua com Willian Bigode como réu. O atacante, sua esposa e sócia Loisy Coelho e a outra sócia Camila Moreira de Biasi Fava também são réus, além da empresa dele.

Por indicação do atacante, que era seu companheiro no Palmeiras, o dinheiro foi dado ao Xland. Loisy e Camila auxiliam Willian na WLJC Consultoria e Gestão Empresarial.

Relembre o que aconteceu

De acordo com o advogado da meia, Carlos Henrique de Oliveira Pereira, que Scarpa chegou a Xland por meio de Willian, o aumento dos novos áudios demonstra a relação de cliente do atleta com uma empresa de Bigode. Como resultado, ele compreende que ele e osOs proprietários da WLJC deverão permanecer como réus no caso.

À época, a defesa de Willian, representada por Bruno Santana, não ocorreu com a visão. Eles afirmaram que o argumento de que Scarpa não pagou a WLJC não caracterizou esta relação.

Os atletas que firmam contratos com a Xlândia recebem 20 quilos de alexandrita, que é uma das pedras preciosas mais caras do mundo atualmente. Em São Paulo, o malote fica guardado em uma caixa de segurança.

Embora a empresa apresentasse um elogio que indicava que o mineral valia R$ 2,5 bilhões, o custo da compra foi de apenas R$ 6 mil. Os especialistas não acreditam no valor.

Caso explodiu após título

Horas depois que o Palmeiras venceu o campeonato brasileiro em novembro de 2022, Gustavo Scarpa e Mayke tomaram a decisão de abrir um Boletim de Ocorrência.

Os dois acusam a WLJC Consultoria e Gestão Empresarial, bem como a Xland Holding Ltda, empresa de Willian, de golpe . A defesa de Bigode afirma que ele também foi vítima e não recebeu o investimento para indicar.

Willian apresentou Scarpa à Xland em junho de 2020 por meio de um arquivo contendo uma apresentação sobre criptomoedas. Em áudio, Bigode disse que sua empresa tinha “nossa fidelidade e parceria com a Xland”.

A expectativa era que o lucro pudesse chegar a 5% ao mês, um valor significativamente maior do que qualquer outra oferta disponível no mercado. Um dos proprietários da Xland, Gabriel Nascimento, chegou a afirmar que uma empresa tinha mais de R$ 2 bilhões em pedras de Alexandrita como garantia para Scarpa fazer um investimento.

A sócia de Willian, Camila Moreira de Biasi Fava, foi quem falou sobre o investimento e afirmou que “não ofereceria se não fosse bom” para Mayke e sua esposa Rayanne.

Scarpa até ironizou uma das mensagens de Willian que o Fantástico divulgou, em que o atacante afirma que agora só “resta orar”. Criptomoedas: Justiça Criptomoedas: Justiça Criptomoedas: Justiça Criptomoedas: Justiça

Além disso, o jogador do Athletico afirmou ter sido vítima da Xland Holding Ltda, empresa onde o investimento foi realizado. Bigode afirma ter perdido aproximadamente R$ 17,5 milhões. Sua esposa e sócia na WLJC, Loisy Coelho, disse a Gabriel em áudio que eles estavam “f… todos juntos”.

 

AliançA FM

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