Bolsonaro fornecerá extratos bancários após STF autorizar quebra de sigilo
Bolsonaro fornecerá extratos bancários após STF autorizar quebra de sigilo
Ontem, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou ao STF demonstrações contábeis da época em que era presidente.
A decisão de enviar voluntariamente as declarações ocorre uma semana após a quebra de sigilo bancário autorizada pelo STF na investigação de recebimento e venda de joias.
o que aconteceu?
Trechos foram apresentados “espontaneamente”. Ontem, o ex-ministro da Defesa da Presidência apresentou uma petição a Alexandre de Moraes, na qual afirma ter fornecido os documentos “espontaneamente” para evitar a movimentação da máquina pública usada para apurar informações bancárias de Bolsonaro. O UOL teve acesso ao documento. A colunista Mônica Bergamo, da Folha, previu o movimento defensivo de Bolsonaro. Para evitar vazamentos, os advogados pedem que Moraes declare o sigilo do processo. “No entanto, afirma que os juízes podem investigar suas transações bancárias”, diz a petição, vista pelo UOL.
Apesar da falta de citação que permitisse a confirmação de tal decisão, o peticionário entra espontaneamente neste caso para apresentar suas contas bancárias da época em que era Presidente da República, o que elimina a necessidade de deslocar a máquina para fiscalização pública. . os dados bancários relevantes. Trecho da petição.
Michelle não fez suas declarações. A ordem de quebra de sigilo emitida pelo ministro Alexandre de Moraes (STF) em 17 de agosto também inclui a conta bancária da ex-primeira-dama, mas esses documentos ainda não foram divulgados.
Segundo o defensor, os maiores gastos de Bolsonaro, além dos benefícios médicos, estão relacionados à venda de um carro e de um jato.
O objetivo da decisão é saber se o dinheiro da venda das joias chegou ao ex-presidente. A medida foi solicitada após uma operação da PF no último dia 11 que visava um suposto esquema de movimentação e venda ao exterior de mercadorias doadas ao presidente da República para funções oficiais, como joias da Arábia Saudita. Bolsonaro não forneceu extratos bancários de 2023. Embora se suspeite que algumas das joias tenham sido trocadas no ano passado, há fortes indícios de que os relógios de luxo foram vendidos este ano, ou seja, fora do período dos extratos bancários fornecidos, que se limitam ao período 2019-2022.
A PF suspeita que os recursos obtidos com a venda de mercadorias foram repassados a Bolsonaro em dinheiro. Outros indícios do envolvimento do ex-presidente vêm do fato de joias serem transportadas em aviões da FAB provenientes de viagens do presidente ao exterior.
As quantias obtidas com a referida venda foram convertidas em dinheiro e transferidas através de intermediários e sem sistema bancário formal para bens pessoais do ex-Presidente da República, com o objectivo de ocultar a origem, localização e titularidade dos valores. Trecho do Manifesto da PF ao STF.
O que disse a defesa de Bolsonaro Bolsonaro fornecerá
Após a operação da PF, a defesa de Bolsonaro anunciou o seguinte na semana passada:
A defesa do presidente Jair Bolsonaro recorreu ao TCU voluntariamente e sem ele – somente em meados de março, p.p. — e solicitou o depósito das mercadorias no referido Tribunal enquanto se aguarda uma decisão final sobre a sua disposição, a qual foi efectivamente tomada.
O presidente Bolsonaro repete que nunca desviou ou desviou bens públicos nem forneceu suas transferências bancárias a juízes.
AliançA FM