Recompra de Rolex tem recibo com nome de Wassef; PF vê ‘prova contundente’ de crime
Recompra de Rolex tem recibo com nome de Wassef; PF vê ‘prova contundente’ de crime
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No recibo da recompra de um relógio Rolex nos Estados Unidos, o nome do advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Frederick Wassef, aparece. O item teria sido um presente que o governo Bolsonaro recebeu durante uma viagem oficial. No entanto, foi vendido ilegalmente no exterior. O recibo é considerado pela Polícia Federal uma “prova contundente” contra o advogado do ex-presidente.
Wassef escreveu uma nota dizendo que está sendo julgado injustamente após a divulgação de novas informações sobre uma investigação sobre a venda de joias recebidas em viagens oficiais. Ele também garantiu que não participou de nenhuma operação semelhante.
No entanto, ele está sendo investigado por recompra, não venda, do Rolex de Bolsonaro no caso.
A PF vai chamar Wassef para depor e vai investigar quem deu o dinheiro para que ele recomprasse o presente dado ao ex-presidente. Além disso, quer saber como ele recebeu os valores, se foi em espécie ou transferência bancária.
Nesta investigação, a PF vai ter a colaboração das autoridades dos Estados Unidos, o que vai facilitar levantar de quanto foi a venda e a recompra, em valor maior, além da forma de pagamento.
O advogado da família Bolsonaro foi escalado para ir aos Estados Unidos recomprar o Rolex, depois que o Tribunal de Contas da União determinou que o presente fosse devolvido para a União, porque ele não era um bem de natureza personalíssima.
A equipe de Bolsonaro declarou oficialmente que o relógio estava no Brasil e seria devolvido à União.
No entanto, os assessores de Bolsonaro tiveram tempo suficiente até que o relógio fosse localizado e recuperado. A equipe do ex-presidente da República comemorou a concluir a missão no dia em que uma operação foi concluída.
