Saúde: Gotinha contra pólio será substituída pela vacina injetável

Saúde: Gotinha contra pólio será substituída pela vacina injetável O Ministério da Saúde irá substituir gradualmente a vacina oral contra

Saúde: Gotinha contra pólio será substituída pela vacina injetável
Ministério da Saúde irá substituir gradualmente a vacina oral contra a poliomielite, conhecida como “gotinha”, pela versão inativada do imunizante a partir de 2024. O anúncio foi realizado nesta sexta-feira (07).

A tradicional gotinha, que é dada às crianças como reforço contra a pólio, vai dar lugar a uma vacina com o vírus inativado. A versão injetável vai passar a ser dada também aos 15 meses. E as crianças não vão ter mais que tomar o reforço aos 4 anos. Segundo o Ministério da Saúde, a mudança, que será gradual, representa um avanço tecnológico.

“É uma mudança do século XXI apontada pela Organização Mundial da Saúde como a vacina que ainda oferece mais segurança e que é importantíssima dos tempos atuais”, explica a Ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Em visita à Sociedade Brasileira de Pediatria, no Rio, a ministra da Saúde também anunciou a liberação de R$ 150 milhões para que estados e municípios intensifiquem a vacinação de menores de 15 anos. Até o fim de 2023, cada estado terá seu calendário de campanha de multivacinação. Saúde: Gotinha contra Saúde: Gotinha contra Saúde: Gotinha contra

Para colocar em dia a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes por todo o país, o Ministério da Saúde diz que vai usar estratégias diferentes, com ações que vão levar em conta o perfil de cada município.

“Nós oferecemos um indicador que classifica os municípios conforme a maior vulnerabilidade em termos de pessoas não vacinadas. Nós apresentamos isso para os estados para que eles focassem a estratégia nesses municípios mais vulneráveis”, explica o diretor do Departamento de Imunização do Ministério da Saúde Eder Gatti.

“Podem ser ações que envolvam as escolas, ampliações de horários de atendimento. Isso é sempre visto de acordo com os maiores problemas identificados em cada local para a ampliação da vacinação”, diz Nísia.

Em 2022, 77% das crianças receberam a primeira contra a pólio no Brasil. A meta era vacinar 95% do público alvo. A região Norte tem a situação mais crítica, com risco de reintrodução da pólio e do sarampo. Por isso, a campanha regionalizada já começou no Amazonas e no Acre. O próximo estado da região será o Amapá, com dia D marcado para 15 de julho.

“Não fiquem com medo, é importantíssimo. Tragam as suas crianças que lá na frente elas vão nos agradecer, com certeza”, diz o administrador de empresas Rafael Farah.

 

AliançA FM

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