Duas pessoas foram presas no PA em operação da PF contra garimpos ilegais

Duas pessoas foram presas no PA em operação da PF contra garimpos ilegais / A Polícia Federal prendeu duas pessoas e apreendeu

Duas pessoas foram presas no PA em operação da PF contra garimpos ilegais

Duas pessoas foram presas no PA em operação da PF contra garimpos ilegais

A Polícia Federal prendeu duas pessoas e apreendeu três aeronaves durante a Operação “Baú”, na Terra Indígena do Baú, no sudoeste do Pará, nesta terça-feira (30/5). Na ação foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão.

A operação é feita em conjunto com o Ibama, Ministério Público Federal, Funai, Anac e ICMBio, com objetivo de reprimir a extração ilegal de ouro. O alvo é desmobilizar garimpos ilegais e inutilizar balsas no rio Curuá, área do município de Altamira, no sudoeste do Pará.

Em um dos mandados de busca e apreensão foi preso um cacique Kayapó, por posse ilegal de uma espingarda de calibre 12 e de uma pistola. No local também foi apreendido um cano de espingarda acoplado a uma mira telescópica. Em uma fazenda, local de outro mandado, o gerente do local também foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, um rifle de calibre 22.

Duas aeronaves foram apreendidas no Aeroporto de Novo Progresso/PA, já a outra foi na cidade de Poconé/MT.

A investigação apura crimes de usurpação de patrimônio da União, extração de recursos minerais sem autorização legal e associação criminosa.

Duas pessoas foram presas no PA em operação da PF contra garimpos ilegais / A Polícia Federal prendeu duas pessoas e apreendeu
Foto: PF

Além de problemas ambientais e econômicos, a existência de garimpo ilegal na TI Baú gera conflitos não só entre Kayapós e garimpeiros, mas também entre os próprios indígenas, pois alguns deles foram cooptados a trabalhar em prol do garimpo, inclusive com função de liderança.

Em agosto de 2022, um grupo de cerca de 40 garimpeiros foi rendido e mantido sobre vigilância pelos indígenas da TI Baú, enquanto realizavam a extração ilegal de ouro. O clima de tensão gera, inclusive, risco de morte.

As investigações apontam que alguns indígenas são líderes nos garimpos ilegais, recebendo valores mensais para permitirem a atividade ilícita no interior da área protegida, embora a grande maioria dos Kayapós seja contrário as atividades ilegais nas terras indígenas. (Com informações PF)

 

 

 

 

AliançA FM

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *