Lula visita Portugal para abrir portas no mercado europeu
Depois de quatro anos de um afastamento inédito entre Brasil e Portugal, durante o governo de Jair Bolsonaro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca para Lisboa nesta sexta-feira (21) para quatro dias de visita ao país. A viagem visa reforçar a aproximação bilateral, com a expectativa de assinatura de 10 acordos em áreas como turismo, aeronáutica, cultura, ciências e de mineração.
Mas também representa uma oportunidade de o Brasil abrir portas no mercado europeu. Depois de quatro anos de um afastamento inédito entre Brasil e Portugal, durante o governo de Jair Bolsonaro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca para Lisboa nesta sexta-feira (21) para quatro dias de de visita ao país. A viagem visa reforçar a aproximação bilateral, com a expectativa de assinatura de 10 acordos em áreas como turismo, aeronáutica, cultura, ciências e de mineração. Mas também representa uma oportunidade de o Brasil abrir portas no mercado europeu.
Lula será recebido com honras pelo presidente português, Marcelo Rebelo. Na sequência, encontra-se com o primeiro-ministro, António Costa, e ambos participam da Cúpula Brasil-Portugal. A reunião costumava ocorrer com regularidade desde 1991, mas foi dispensada por Bolsonaro durante o seu mandato – o ex-presidente também não realizou nenhuma viagem oficial a Lisboa.
Na agenda do petista está prevista uma reunião com empresários luso-brasileiros, na segunda-feira (24), em Porto. O foco será promover o cargueiro KC 390 da Embraer, cujo modelo os portugueses encomendaram cinco. Lula também deve visitar a indústria da OGMA (Indústria Aeronáutica de Portugal), subsidiária da Embraer no país, que construiu o primeiro exemplar do cargueiro já entregue.
Nos últimos anos, os brasileiros entraram na lista dos dez países com mais investimentos diretos em Portugal, principalmente no setor imobiliário – no qual, desde 2020, são os estrangeiros que mais adquiriram bens no País.
Mas apesar dos profundos laços que unem Brasília e Lisboa, o fluxo comercial entre eles é baixo. Conforme dados do Itamaraty, apenas 0,5% das exportações brasileiras em 2019 foram destinadas a Portugal e 0,4% das importações do Brasil saíram do país europeu. Os números subiram nos anos seguintes, mas ainda são considerados subestimados e pouco diversificados – permanecem focados em commodities, do lado brasileiro, e produtos tradicionais, como o azeite de oliva português. (Com informações UOL)
AliançA FM