Pesquisa aponta que as pessoas preferem usar celular a fazer sexo

Pesquisa aponta que as pessoas preferem usar celular a fazer sexo Você prefere sexo ou celular? A pergunta parece sem sentido

Pesquisa aponta que as pessoas preferem usar celular a fazer sexo
Você prefere sexo ou celular? A pergunta parece sem sentido, mas uma recente pesquisa realizada pelo conceituado instituto The Boston Consulting Group apurou que um terço dos americanos deixariam de fazer sexo durante um ano para poderem continuar usando o celular. E os resultados da pesquisa não param por aí. E são impressionantes.

Três em cada dez entrevistados afirmaram que para continuar usando o celular parariam de encontrar os amigos pessoalmente. E se você se surpreendeu, saiba que na mesma pesquisa foi constatado que para continuar usando o celular 45% das pessoas adiariam as férias, 46% desistiriam de um dia de folga por semana e 55% deixariam de comer fora por 12 meses.

O celular está tomando conta da vida das pessoas. Só para dar uma ideia, sendo você um brasileiro, a chance de estar lendo este texto em um smartphone é enorme, pois uma outra empresa renomada de pesquisa a ComScore concluiu que no Brasil 72% das pessoas se valem do mobile no universo dos acessos digitais. Usam os aparelhos celulares como se fossem prolongamento do próprio corpo.

E antes que você exclame: ah, esses brasileiros! aqui vai o complemento dessa pesquisa da ComScore sobre a preferência do mobile no total dos minutos digitais: EUA 71%, México 75%, China 71% e Indonésia (pasme) 91%. Ficaram abaixo dos 70%, mas também acima dos 60% Canadá 62%, Reino Unido 61%, Espanha 67% e Itália 64%. E com tendência de crescimento cada vez maior.

Esses dados nos permitem uma profunda reflexão a respeito do comportamento dos ouvintes quando participam de reuniões, palestras ou aulas. Praticamente todos os dias as pessoas me perguntam o que devem fazer para manter a plateia atenta, longe dos aparelhos celulares. Alguns dizem estar desanimados, já que não sabem mais como agir.

Ora, se diante de atividades que nos dão tanto prazer como sexo, encontro com amigos, férias, folgas semanais e jantar fora o celular passou a ser um concorrente relevante, imagine, então, a desvantagem que normalmente passa a ter uma reunião modorrenta, uma aula desestimulante ou uma palestra sem graça. É uma concorrência quase desleal. Mas há solução.

Em primeiro lugar é bom ter consciência de que nem todas as pessoas que usam o celular nessas situações estão desatentas. Ao contrário, muitas lançam mão dos aparelhos para fazer anotações. É comum alunos me avisarem logo no início da aula: professor, vou usar o smartphone para anotar a matéria. Não querem ser vistos como alheios ou desrespeitosos.

Além disso, a vida continua. Mesmo estando ali no local da reunião, da aula, ou da palestra, os negócios seguem estourando em todos os cantos, algum membro da família pode estar com problemas de saúde, e até aquele encontro amoroso tão esperado pode estar prestes a ser confirmado. Portanto, se algum ouvinte consultar vez ou outra o celular, não deve ser motivo de preocupação para quem estiver falando.

Afora esses casos que podem ser considerados excepcionais, os outros ouvintes deveriam se mostrar interessados e participativos. Para isso, entra a capacidade de comunicação de quem se apresenta em público. Sei que posso parecer até um pouco rude, mas afirmo: não existe ouvinte desinteressado, mas sim orador desinteressante.

Se você não mostrar de maneira clara qual a efetiva vantagem que os ouvintes terão com a sua mensagem e não criar expectativa para informações curiosas ou interessantes que estão por surgir, não pode exigir que as pessoas fiquem interessadas na apresentação. Portanto, esses são os primeiros requisitos para manter a atenção: é preciso que saibam quais são os seus benefícios e fiquem ansiosos para as novidades que terão pela frente.

Assim, analise sempre antes de se apresentar diante do público: o que os ouvintes vão ganhar com a minha mensagem? Dinheiro, segurança, prestígio social, perspectiva profissional, fama, poder, reconhecimento, consideração? E logo nas primeiras palavras deixe claro que terão esses benefícios.

Embora essa seja uma precaução a ser tomada no início, nada impede que durante a exposição você volte a lembrá-los do “lucro” que terão. Da mesma forma a expectativa – a cada momento da fala procure alertá-los de que algo inusitado está para ser revelado.

É bom lembrar também que as pessoas tendem a se desinteressar por uma apresentação quando julgam que o tema é demasiado complexo ou irrelevante. Se concluírem que o assunto é muito complexo, como imaginam que não vão poder acompanhar as informações, se desligam. Da mesma forma, se perceberem que a matéria exposta é muito elementar, como nada lhes será acrescentado, também deixam de se concentrar.

Temos de considerar ainda as condições normais de atenção dos ouvintes. Como o pensamento trabalha numa velocidade quatro vezes mais rápido que as palavras, depois de cinco minutos em média, segundo estudos atuais, os ouvintes criam um foco de atenção viciado e passam a ter dificuldade para se concentrar. E uma das primeiras atitudes no momento de desatenção é pegar o celular.

O que temos de fazer é quebrar esse foco de atenção viciado e seduzir o pensamento das pessoas para que continuem prestando atenção. São três os recursos principais para manter a atenção dos ouvintes e até recuperar a concentração deles quando “viajam” com suas ideias:

  • Movimentação física.
  • Recursos audiovisuais.
  • Interromper a apresentação com alguma novidade.

Movimentação física

Ao se movimentar de uma posição para outra na frente do público, a voz passa a ser ouvida de forma diferente. Ao se afastar ou se aproximar, muda a maneira como é visto. Ao se posicionar em outro lugar, o cenário visualizado pelos ouvintes é modificado. A impressão que dá à plateia é a de que um novo orador chegou ali para realizar outra apresentação. Com isso, as pessoas voltam a prestar a atenção Pesquisa aponta que Pesquisa aponta que Pesquisa aponta que Pesquisa aponta que Pesquisa aponta que

Recursos audiovisuais

Se você pretende fazer uma apresentação com uso de recursos audiovisuais, já no momento de elaborar sua palestra deverá avaliar as características do público, a complexidade do assunto e o nível de concentração exigido. Assim irá prever, com boa dose de acerto, qual o instante em que os ouvintes começarão a ficar desatentos. Esse seria um bom momento para projetar uma imagem atraente. Pesquisa aponta que Pesquisa aponta que

A atenção dos ouvintes que estava em você se volta para o que está sendo projetado na tela. Depois das explicações sobre o que foi projetado, muda o rumo da apresentação e traz a concentração da plateia de volta para você. Com esse artifício, a exposição fica mais animada, atraente e mantém o interesse do público.

Interromper a apresentação com alguma novidade

Especialmente quando você não tiver condições de se movimentar diante das pessoas, depois de cinco, dez ou quinze minutos (esse tempo vai depender do contexto da apresentação), como o pensamento dos ouvintes é muito mais rápido que suas palavras, as pessoas começam a se concentrar em assuntos alheios ao que está sendo apresentado. E esse é o momento perigoso – é nesse instante em que o celular pode ter um apelo irresistível.

Para vencer a concorrência com o celular você precisará ser uma pessoa cativante. Portanto não adianta vir com essa história de que não sabe contar piadas, não sabe narrar histórias, não sabe fazer imitações. Tem de treinar e aprender. Comece com piadas e histórias curtas. Ensaie bastante com os amigos e familiares. E quando sentir que está pronto, use-as diante do público.

Desde que não ultrapasse os limites do grotesco e da vulgaridade, vale tudo – cantar, sapatear, enfim, o que puder fazer para não perder a batalha para o celular – esse aparelhinho tão sedutor. (com informaçoes UOL).

 

AliançA FM

 

 

 

 

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