TCU diz que houve superfaturamento em compra de Viagra pelo governo Bolsonaro

TCU diz que houve superfaturamento em compra de Viagra pelo governo Bolsonaro; O Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu que houve

TCU diz que houve superfaturamento em compra de Viagra pelo governo Bolsonaro

TCU diz que houve superfaturamento em compra de Viagra pelo governo Bolsonaro

O Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu que houve superfaturamento na compra de milhares de comprimidos de Viagra pelas Forças Armadas. O tribunal ainda determinou a devolução de R$ 27,8 mil aos cofres públicos pela aquisição do medicamento, que é geralmente usado para tratar disfunção erétil.

O processo, aberto em abril de 2022, apontou um superfaturamento de 143% na compra. O Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, gastou mais de R$ 55 mil para a compra de 15 mil comprimidos de sildenafila, o equivalente a R$ 3,65 por pílula. No entanto, o valor médio no Painel de Preços do governo federal para o período é de R$ 1,81.

O TCU deu prazo de 90 dias para que a unidade “adote as medidas administrativas pertinentes para apuração do débito e obtenção do ressarcimento do dano causado ao erário, em valores atualizados”, além de adotar medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis.

O pedido inicial de apuração foi feita ao TCU pelo ex-deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) e pelo senador Jorge Kajuru (Podemos-GO).

Além do Hospital Naval Marcílio Dias, o Hospital Central do Exército, por meio do Pregão Eletrônico 99/2020, registrou o preço de R$ 1,50. A data da compra para atender a Marinha é 7 de abril de 2021. Já a data da compra que atendeu o Exército é 14 de abril de 2021.

  • “Enquanto o governo Bolsonaro deixou faltar até dipirona, o remédio mais básico para dor, nos hospitais públicos, liberou compra de Viagra com preço muito acima do de mercado para a Marinha. Esperamos que quem praticou esse crime seja responsabilizado e que cada centavo seja devolvido aos cofres públicos”, ressaltou Elias Vaz na época da denúncia.

O general Paulo Sérgio Nogueira, que era o ministro da Defesa na época, defendeu a aquisição pelo ministério de Viagra. Segundo o general, a compra busca suprir as demandas de militares, dependentes e demais usuários dos sistemas de saúde das Forças Armadas. (Com informações Metrópoles)

 

 

 

AliançA FM

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