Ministério da Fazenda voltará a cobrar imposto sobre combustíveis

Ministério da Fazenda voltará a cobrar imposto sobre combustíveis. O Ministério da Fazenda confirmou nesta segunda-feira (27) o fim

Ministério da Fazenda voltará a cobrar imposto sobre combustíveis. O Ministério da Fazenda confirmou nesta segunda-feira (27) o fim da desoneração sobre os combustíveis. A decisão ocorre em meio a conversas entre o ministro Fernando Haddad e o presidente Lula.

A desoneração fiscal dos combustíveis, em tributos como o PIS/Cofins e a Cide, foi assinada na gestão passada devido ao aumento do preço do barril do petróleo e, consequentemente, dos combustíveis nos postos de gasolina.

A medida provisória assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao tomar posse no dia 1.º de janeiro deste ano, vence amanhã (28), o que significa que os tributos sobre a gasolina e o etanol devem voltar a ser cobrados já em 1.º de março.

Se, por um lado, a ala econômica quer o fim da desoneração, a ala política teme uma queda da popularidade do governo com o provável aumento no valor dos combustíveis. Segundo estimativa da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o preço da gasolina deve subir em R$ 0,69, e do etanol, em R$ 0,24. Ministério da Fazenda voltará

O pacote de medidas anunciado por ele em janeiro para aumentar a arrecadação do governo e diminuir o rombo das contas públicas considera a retomada da cobrança desses impostos – quase R$ 29 bilhões neste ano. Ministério da Fazenda voltará

Mas a ala política do governo é contra. Em uma rede social, a presidente do Partido dos Trabalhadores, a deputada federal Gleisi Hoffmann, disse que antes de falar em retomar tributos sobre combustíveis, é preciso definir uma nova política de preços para a Petrobras. E declarou que “fazer isso agora é penalizar o consumidor, gerar mais inflação e descumprir compromisso de campanha“.

As atenções também se voltam para as discussões do grupo de trabalho da reforma tributária. Nesta segunda, a cúpula começa a se reunir para dar início aos trabalhos no Congresso, justamente para aprovar a reforma, prioridade do governo federal.

E amanhã expira o mandato do diretor de política monetária do Banco Central, Bruno Serra, e Lula já foi alertado por interlocutores do Palácio do Planalto e do Congresso de que a escolha precisa ser de alguém pró-mercado.

Já a quinta-feira guarda a divulgação do PIB do quarto trimestre de 2022.

AliançA FM

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