Key Alves emplacou mentiras para forjar carreira de influencer. “Ganho umas cinquenta vezes mais com as plataformas digitais do que com o vôlei”, disse a então jogadora de vôlei Key Alves, ao jornal “O Globo”, em julho do ano passado. Mas não só o número foi inventado, como a história toda era falsa.
“Eu chutei para chamar a atenção”, afirmou ela, esta semana, no BBB. De jogadora de vôlei de segundo escalão dentro do país, Key virou uma participante do BBB, o ápice da carreira de (quase) qualquer influencer. Ela seria o que se chama de “case” de marketing, e de sucesso. Mas um case baseado na mentira, como ela mesmo vem confessando.
Key tem pouquíssima visibilidade pelo vôlei. Ser reserva, no clube, da líbero titular da seleção brasileira (primeiro Brait, depois Natinha), significa não jogar nunca na posição, exceto nas primeiras rodadas do Campeonato Paulista.
Mesmo assim, Key há pelo menos três anos, desde os tempos de Pinheiros, faz algum sucesso no Instagram, a ponto de ter sido entrevistada por este próprio UOL em abril de 2021. “Quem é a jogadora de vôlei que também bomba como modelo e influenciadora”, dizia a manchete. Naquele mês, ela ganhou 8 mil seguidores no Instagram.
A coisa começou a mudar de figura entre fevereiro e março de 2022, quando ela ganhou 1 milhão de seguidores, segundo dados do SocialBlade. Em entrevista a um podcast, Key disse que o crescimento aconteceu depois que o streamer Casimiro “reagiu” a um story dela em uma transmissão. O corte citado tem, até hoje, 137 mil visualizações no YouTube, mas gerou 1 milhão de novos seguidores para ela em cinco dias, segundo seu relato. A conta não bate.
Desde essa época, circula na agitada comunidade online de fãs de vôlei a avaliação de que Key Alves comprou seguidores. Dado o número grande de seguidores com perfil em língua árabe, que dificilmente assistem às transmissões de Casimiro. (Com informações UOL)
AliançA FM