Criança morta em tiroteio no Carnaval será sepultada nesta terça

Criança morta em tiroteio durante Carnaval será sepultada nesta terça; O enterro de Maria Eduarda Carvalho Martins, 9 anos, ocorre nesta

 

Criança morta em tiroteio durante Carnaval será sepulta nesta terça;
O enterro de Maria Eduarda Carvalho Martins, 9 anos, ocorre nesta terça-feira (21), desde às 10h, no cemitério de Raiz da Serra, em Magé, na Baixada. A menina morreu neste domingo (19) após ser baleada durante um tiroteio em um bloco de Carnaval que deixou mais 19 pessoas feridas. Outra vítima fatal, Gabriela Carvalho de Alvarenga, 35 anos, também está sendo sepultada nesta terça (21), no Cemitério de Suruí.

De acordo com a Prefeitura de Magé, o enterro da criança foi custeado pelo governo municipal por intermédio do programa auxílio funeral. O município também decretou luto oficial de três dias a partir da segunda-feira (20) e cancelou toda e qualquer programação do desfile de blocos em toda a cidade.

  • Nas redes sociais, uma amiga da Maria Eduarda publicou uma homenagem lamentando o ocorrido. “Eu não tenho palavras pra descrever o que sinto nesse momento. Maria Eduarda era uma criança linda, alegre que encantava a todos. Lembro do seu último abraço que me deu quando atendeu o portão da casa dela, me recebendo com todo carinho e amor, e são essas últimas imagens que quero guardar. Só desejo muita força pra esse casal, que eu amo de mais, que juntamente com a Duda formavam uma linda família! Agora só desejamos Justiça pela vida dela!”, desabafou.

Parentes passaram a segunda-feira (20) no Instituto Médico Legal de Duque de Caxias esperando a liberação dos corpos. Um tio de Maria Eduarda disse que a sobrinha era uma pessoa amável.

  • “É lamentável, a gente vê isso todos os dias e não tem alguém que consiga reduzir isso um pouco. Minha sobrinha era uma pessoa maravilhosa, amável, querida por todos, nunca vi aquela menina chateada com nada”, comentou ele.

Ainda nas redes sociais, o ex-companheiro de Gabriela e pai do filho mais novo, Victor Bettecher, também lamentou a morte. Ela deixa dois filhos, de 13 e 6 anos.

  • “E agora? Como vou dizer para o meu filho que ele não tem mais mãe? Como vou explicar que ele nunca mais vai dar um abraço nela? O que vou dizer para ele quando me pedir para ligar para ela porque estava com saudades? Éramos separados, mas sempre fomos bons amigos, sempre tivemos uma boa conversa e sempre fizemos de tudo pelo nosso filho”, desabafou.

Dez feridos continuavam internados no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, também na Baixada Fluminense, nesta terça.

Entre os feridos, estão o policial civil Rodolfo Paulo de Brito Santos e o homem apontado como autor dos disparos que deram início ao tiroteio, Flávio Serafim de Almeida, o “Bu”, suspeito de ser miliciano. Ele foi ferido por tiros na barriga, costas e perna esquerda e está internado sob custódia no Hospital Adão Pereira Nunes.

Flávio foi preso em flagrante.

Uma testemunha também deu um depoimento reforçando a versão da Polícia Civil sobre o tiroteio. Segundo nota, o policial apenas reagiu ao ataque de Flávio Serafim:

“Foi o miliciano que fez os disparos. O policial só deu dois tiros para o alto e um tiro que atingiu o miliciano. E correu, ele não deu mais disparos. Então, não foi o policial que fez os disparos que acertaram as vítimas.”

Segundo informações preliminares da investigação, Flávio e Rodolfo teriam discutido por causa da utilização de um banheiro.

 

 

 

AliançA FM

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