Inadimplência cresce 7,7% e atinge 65 milhões de brasileiros, aponta CNDL/SPC Brasil

Inadimplência cresce 7,7% e atinge 65 milhões de brasileiros, aponta CNDL/SPC Brasil. O número de brasileiros inadimplentes cresceu 7,7%

 

Inadimplência cresce 7,7% e atinge 65 milhões de brasileiros, aponta CNDL/SPC Brasil. O número de brasileiros inadimplentes cresceu 7,7% em janeiro, na comparação com o mesmo período do ano passado, e representa pouco mais de 65 milhões de brasileiros. Em relação a dezembro, o dado corresponde a um aumento de 0,56% na quantidade de pessoas com as contas em atraso.

Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira (16), com base em levantamento feito pelo SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), com informações de capitais e interior dos 26 estados e do Distrito Federal. Inadimplência cresce 7,7% 

Com o avanço, é possível afirmar que um de cada quatro adultos do país está inadimplente, o que representa aproximadamente 40% dessa população no Brasil. Na média, o inadimplente deve a duas empresas, com destaque para os bancos. O setor financeiro representa 63% dos credores com quem os brasileiros têm contas atrasadas.

O início do ano é sempre um período de gastos extras e o consumidor ainda acumula as dívidas feitas no período do Natal e férias. Por isso, o momento deve ser de cautela na hora de consumir, a prioridade deve ser o pagamento das contas e a negociação das dívidas em atraso”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

O número de devedores com participação mais expressiva no Brasil em janeiro está na faixa etária de 30 a 39 anos (23,85%), são 16,15 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa. Tal montante equivale a 47,30% do total desta deste grupo etário. A inadimplência segue bem distribuída entre os sexos: 50,88% mulheres e 49,12% homens. Inadimplência cresce 7,7% 

“A expectativa é de uma desaceleração econômica nos próximos meses, além disso, ainda é preciso acompanhar os impactos que os reajustes de salários base, que normalmente acontecem no início do ano, devem ter na inflação. Todo esse conjunto, aliado a uma taxa de juros ainda alta, deve impactar o orçamento das famílias, especialmente as de menor renda”, alerta o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

 

AliançA FM

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