Ex-ministro Torres afirmou irá retornar ao Brasil e se entregar

O ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que teve sua prisão ordenada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal)

 

O ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que teve sua prisão ordenada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal)  Alexandre de Moraes, afirmou que vai retornar ao Brasil e se apresentar à Justiça.

“No dia (10/01), recebi notícia de que o ministro Alexandre de Moraes do STF determinou minha prisão e autorizou busca em minha residência. Tomei a decisão de interromper minhas férias e retornar ao Brasil. Irei me apresentar à justiça e cuidar da minha defesa”, escreveu Torres nas redes sociais. “Sempre pautei minhas ações pela ética e pela legalidade. Acredito na Justiça brasileira e na força das instituições. Estou certo de que a verdade prevalecerá”.

Torres está em Orlando, nos Estados Unidos, mesma cidade onde está o ex-presidente Jair Bolsonaro, de quem ele foi ministro da Justiça.

Quem é Anderson Torres? Ele é agora ex-secretário de Segurança do DF. Reassumiu o comando da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal no dia 2 de janeiro e viajou de férias para os EUA cinco dias depois.

O que motivou a decisão? A decisão foi dada em resposta a pedido do advogado-geral da União, Jorge Messias, que solicitou a detenção em flagrante de Torres e de demais agentes públicos que tiveram participação ou se omitiram para facilitar a invasão dos prédios dos Três Poderes.

Foi o novo diretor-geral Andrei Rodrigues que solicitou à Moraes a prisão de Anderson Torres. Antes de assumir o Ministério da Justiça no mandato de Bolsonaro, Torres foi cogitado para exercer a função máxima na Polícia Federal, onde é delegado. ex-ministro

A residência do ex-secretário, no Jardim Botânico, foi alvo de busca e apreensão por agentes da Polícia Federal.

Além dele, Alexandre de Moraes determinou a busca e apreensão e a prisão do ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal PMDF, coronel Fábio Augusto Vieira. Durante os atos de domingo, ele chefiava a equipe da corporação.

O militar foi exonerado do cargo nesta segunda-feira (9/1) pelo interventor federal na segurança pública do Distrito Federal, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli.

AliançA FM

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