Diante do tempo curto, os aliados do presidente eleito Lula tentam votar na quarta-feira na Comissão de Constituição e Justiça e no Plenário a PEC da Transição. A previsão é de que na terça-feira seja apresentado e discutido na CCJ o relatório da proposta, que retira do Teto de Gastos um montante de R$ 198 bilhões pelo prazo de quatro anos. O líder do PT, senador Paulo Rocha, do Pará, afirmou que até lá as negociações serão mantidas porque a prioridade é que a votação no Senado se encerre até quinta-feira.
Quase tudo pronto porque ainda está passando por um processo de negociação, que está sendo presidido pelo presidente da CCJ, Davi Alcolumbre. E na terça-feira deverá ter uma sessão de debate e de proposições para entrar no meio de negociação e vá ao Plenário porque o objetivo é de votar na quarta-feira para mandar imediatamente para a Câmara Federal.
Já o líder do governo, senador Carlos Portinho, do PL do Rio de Janeiro, não acredita na votação rápida da PEC da Transição. Ao citar a falta de um ministro da Economia nomeado por Lula, Carlos Portinho defendeu um audiência pública para debater os impactos financeiros da proposta.
A gente precisa debater na CCJ, trazer especialistas para debater e mostrar os impactos, então eu acho muito otimista, sinceramente, essa previsão. Pode até passar na CCJ, num atropelo, o que seria muito ruim para a sociedade porque essa proposta compromete o futuro do país. Mas no Plenário, vai ser necessário 49 votsos. Então, é bom fazer a conta direito.
Por alterar a Constituição, a proposta precisa ser aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e em duas votações pelo Plenário. Se houver acordo de líderes, o rito poderá ser encurtado para dois dias, como querem os aliados de Lula. A PEC da Transição, então, será encaminhada para a Câmara dos Deputados, que também terá pouco tempo para discutir e votar o projeto. (Com informações Rádio senado)
AliançA FM