Pelo menos sete estados acionaram o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo reforço das “forças federais”na segurança para atuar no segundo turno das eleições, no dia 30 de outubro.
As principais justificativas para esses pedidos ao TSE foram relacionados à segurança e, também, à dificuldade em relação às zonas eleitorais como, por exemplo, segurança no transporte das urnas.
No Rio de Janeiro, a justificativa para o pedido de reforço está na insegurança sobretudo na atuação de milícias.
Apoio está previsto no Código Eleitoral
De acordo com a lei, a ajuda da Força Nacional de Segurança (FNS) ou das Forças Armadas pode ser solicitada pelos juízes eleitorais sempre que for necessário assegurar o direito do eleitorado de exercer a cidadania por meio do voto e escolher representantes com tranquilidade.
Até o momento 222 municípios que já solicitaram esse reforço, mas o número pode aumentar até o dia 30 de outubro.
Estados que solicitaram o apoio:
- Ceará
- Tocantins
- Pará
- Rio de Janeiro
- Mato Grosso do Sul
- Maranhão
- Mato Grosso
Veja o resumo de como foi o 1º turno
Acirramento político no país e presença de facções criminosas são alguns dos motivos apresentados pelas autoridades; lista tem 439 municípios.
Até o momento, dez das 27 unidades federativas pediram a presença das Forças Armadas para garantir a segurança da votação e da apuração das eleições deste ano. Ao todo, 439 cidades solicitaram o reforço. O requerimento é praxe durante os pleitos, mas há uma característica distinta que motiva as requisições em 2022: o acirramento da polarização política e o temor de violência generalizada por quem desacredita o processo eleitoral.
De acordo com o levantamento, o Maranhão foi o estado que solicitou tropas para mais cidades (97), seguido do Rio (92), Piauí (85), Pará (78), Mato Grosso (29), Acre (22), Mato Grosso do Sul (11), Amazonas (10), Ceará (10) e Tocantins (5). A defasagem de efetivo policial, a violência urbana, a ausência do Estado em áreas indígenas e quilombolas e a interferência das facções criminosas ligadas ao narcotráfico são as principais motivações dos pedidos.
AliançA FM