Tipo de câncer mais temido entre as mulheres, o câncer de mama é também o mais comum entre o gênero feminino no Brasil. Sua detecção precoce aumenta exponencialmente as chances de cura. Afinal, colabora para que o tratamento seja menos invasivo e/ou radical. Nesse sentido, a mamografia é a maior aliada das mulheres.
A doença é a mais prevalente entre as mulheres, considerando os tipos de neoplasia existentes. Diante desse cenário, a mamografia se tornou, nos últimos anos, uma importante aliada para o seu diagnóstico precoce. A relevância do tema levou à aprovação de uma lei que instituiu a data de 5 de fevereiro como o Dia Nacional da Mamografia, com o objetivo de sensibilizar mulheres sobre a importância da realização do exame.
“Quando descoberto em estágio inicial, as chances de cura chegam a 90%. A mamografia é uma importante ferramenta nesse sentido, pois é capaz de encontrar nódulos quando eles ainda não são palpáveis”.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define como prioritário o rastreamento do câncer de mama na população feminina entre 50 e 69 anos. Essa política é seguida por países como Alemanha, França, Reino Unido, Canadá e Japão, assim como o Brasil – onde uma portaria do Ministério da Saúde, de 2013, aperfeiçoou o financiamento do exame pela rede pública, garantindo prioridade às mulheres dessa faixa etária. “Primeiro temos que identificar os grupos de pacientes de alto e baixo riscos. Aquelas que têm casos próximos de câncer de mama em mulheres da família com menos de 50 anos, que percebem alterações nas mamas ou que tiveram biópsias alteradas devem começar a investigação por volta dos 35. Já as pacientes de baixo risco podem iniciar entre os 40 e 49 anos, por meio de exame clínico anual. Após essa idade, sugere-se a realização de uma mamografia por ano.”
Além das questões da idade e da hereditariedade, outros fatores, como as idades da primeira menstruação e da primeira gestação; a idade de entrada na menopausa; a obesidade; e a terapia de reposição hormonal, podem influenciar o aparecimento do câncer de mama. Por isso, é importante contar com o acompanhamento de um especialista e consultar-se com um mastologista para a avaliação adequada de riscos.
Outros exames, como a ecografia mamária e a ressonância magnética de mama, podem ser solicitados pelo médico em casos que necessitam de investigação mais apurada. “Hoje, os aparelhos e filmes mamográficos melhoraram muito, assim como as técnicas de mamografia digital. Tudo isso faz com que o exame seja menos desconfortável e mais tranquilo. Leva de 5 a 10 minutos e não é preciso preparo específico. O resultado também fica pronto rápido, geralmente na hora ou no dia seguinte”.
AliançA FM