O vídeo no qual um homem condiciona a doação de uma marmita a uma mulher a depender do voto dela para presidente nas eleições deste ano, ganhou repercussão nas redes sociais e entre políticos. A cena pode se tratar de um crime eleitoral conforme afirmam especialistas.
No sábado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva candidato a este cargo pelo (PT) este ano compartilhou o vídeo na rede social TWITER e criticou a falta de Humanidade do homem que nega marmita por causa do voto da senhora que aparece na gravação o homem que grava o vídeo da a entender que é apoiador do presidente da república Jair Bolsonaro candidato a reeleição a este cargo pelo (PL).
“Ela é Lula [PT]. A partir de hoje não tem mais marmita”, disse o empresário Cassio Cenali, gravando a cena. “A senhora peça para o Lula agora, beleza?”
O caso teria acontecido na cidade de Itapeva situada no sul do estado de São Paulo perto da divisa com o estado do Paraná de acordo com o que noticia o jornal Itanews desta cidade, o homem que aparece no vídeo é o comerciante Cassio Cenali e a gravação teria sido feita no dia 31 de agosto, Cenali teria enviado um vídeo com um pedido de desculpas. Em entrevista o advogado Arthur Rollo, especialista em Direito Eleitoral, analisou como este tipo de situação pode ser interpretada juridicamente.
“Tem o crime previsto no artigo 299 do código eleitoral, “que é dar, prometer algo em troca de voto então condicionar a entrega de uma marmita a um voto de alguém é a famigerada compra de voto que é crime previsto no artigo 299 do código eleitoral não precisa na verdade se quer entregar, basta prometer entregar condicionar a entrega da marmita em troca de voto.”
O código eleitoral prevê como punição para quem comete este crime, reclusão de até 4 anos e pagamento de 5 há 15 dias multa.
AliançA FM
Com informações Agencia RadioWEB