Intenda o caso
Um torcedor do Flamengo foi preso após assediar a repórter Jéssica Dias, da emissora ESPN, na noite da última quarta-feira (7).
Enquanto fazia a cobertura pré–jogo da partida entre o rubro-negro e o Vélez (ARG) no Maracanã, válido pelas semifinais da Libertadores, a jornalista foi surpreendida por um beijo do homem sem a sua autorização.
Segundo a ESPN, a equipe que acompanhava Jéssica conseguiu segurar o assediador e pediu a PMs que o levassem para a delegacia. Uma audiência de custódia foi realizada ainda nesta quarta, no Juizado Especial Criminal, e a prisão dele foi decretada.
O homem foi levado para a 19ª DP (Tijuca). Até a última atualização desta reportagem, o não tinha conseguido contato com a defesa dele.
Também em nota, a ESPN afirmou que “a repórter Jéssica Dias foi vítima de assédio na porta do Maracanã, onde trabalhava na cobertura de Flamengo x Velez”.
“O Clube de Regatas do Flamengo repudia o assédio cometido por um torcedor rubro-negro com a jornalista da ESPN Jéssica Dias durante reportagem antes da partida desta noite. É lamentável que atos repugnantes como este, que não representam a Nação Rubro-Negra, ainda aconteçam.”
“A vista do que consta dos autos é bem provável que o ergastulado, caso condenado, não cumprirá pena preso. Inobstante, é forçoso reconhecer que são aplicáveis ao caso medidas cautelares substitutivas”, indicou.
Soltura
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ/RJ) expediu o alvará de soltura nesta quinta-feira (8) para o torcedor do Flamengo, que foi preso por assediar a repórter Jéssica Dias da ESPN durante o jogo entre Flamengo e Vélez. No início da noite, ele deixou a detenção, de acordo com um de seus advogados.
Além da liberdade, o TJ/RJ também o proibiu de sair do estado do Rio de Janeiro, de ter contato com a vítima e testemunhas e frequentar eventos esportivos relacionados ao Flamengo enquanto durar o processo.
A decisão levou em consideração a gravidade do caso e afirmou que a prisão do homem desencoraja novas atitudes como essa. Além disso, o juiz afirmou que medidas cautelares sejam mais proporcionais para o caso.
AliançA FM