Havia 70 pessoas na lancha e 30 foram salvas. Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Estado do Pará (Arcon) diz que empresa não tinha autorização para realizar transporte intermunicipal aquaviário.
A lancha carregada de passageiros que naufragou hoje pela manhã na região de Belém não possuía autorização para transporte intermunicipal de passageiros e saiu de um porto clandestino, segundo a Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Estado do Pará (Arcon-Pa).
A Secretaria de Segurança Pública (Segup) e a Marinha confirmaram 14 mortes. Havia 70 pessoas no barco e 30 delas foram resgatadas ou conseguiram se salvar, segundo a Segup.
Os bombeiros procuram por 26 desaparecidos com apoio de mergulhadores. Ao menos nove embarcações e um helicóptero também são usados nas buscas. Às 13h30, a Perícia Cientifica do Pará ainda não havia sido acionada.
A embarcação fazia o trajeto entre a localidade de Camará, na cidade de Cachoeira do Arari, no arquipélago de Marajó, para Belém .O naufrágio ocorreu próximo à Ilha de Cotijuba, por volta de 9h30.
“A Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Estado do Pará (Arcon-Pa) informa que já havia notificado a empresa responsável pela embarcação e comunicou a Capitania dos Portos sobre a irregularidade do transporte aquaviário que estava sendo realizado.
Em nota, a Marinha informou que “equipes de Inspetores Navais da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) e do Aviso Hidroceanográfico Fluvial “Rio Xingu” estão realizando buscas no local”.
“Até o momento, há confirmação de 14 óbitos. A CPAOR irá instaurar Inquérito Administrativo para apurar as possíveis causas e responsáveis pelo ocorrido. A Marinha lamenta o ocorrido e informa que continua com as buscas no local”, informou a Capitania dos Portos em nota.
Vídeos que circulam em redes sociais mostram relatos de algumas pessoas resgatadas dizendo que a embarcação afundou totalmente com pessoas dentro.
“A hélice parou no meio da baía [do Marajó] e o comandante alertou para ninguém se desesperar, mas a lancha começou a afundar do nada e as pessoas começaram a pular da lancha. Tinha muito idoso e criança na lancha “, relatou um dos passageiros após se salvar.
A Secretaria de Saúde de Belém (Sesma) está prestando atendimento aos resgatados. “O Serviço Atendimento Móvel Urgência (Samu) está na área, por meio da ambulancha e das ambulâncias, ajudando no resgate das vítimas do acidente”, informou em nota.
Segundo a prefeitura de Belém, os sobreviventes estão sendo levados à Unidade Básica de Saúde (UBS) da Ilha de Cotijuba e para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Icoaraci e da UBS Marambaia, as duas na região continental da capital paraense.
AliançA FM
Com informações G1 Pará