Foram presos em Belém, nesta última terça-feira (12), três sócios de empresas ligadas a jogos e apostas esportivas supostamente usadas para lavagem de dinheiro.
As prisões temporárias ocorreram na segunda fase da operação “Ápate II”, deflagrada no Pará e outros dois estados. A identidade dos presos não foi revelada pela Polícia.
Dez mandados de busca e apreensão foram cumpridas na capital do Pará, Belém; e outros quatro em Ribeirão Preto, em São Paulo, e dois em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A ação conjunta envolveu 36 policiais policiais do PA e do RS.
Os agentes apreenderam dinheiro, sendo que a quantidade não foi informada. O dinheiro foi encontrado em notas de reais, euros e guaranis – que é a moeda do Paraguai. Quatro veículos de luxo também foram apreendidos pelos policiais.
A delegada Ana Paula Mattos, responsável pelas investigações, explicou que a ação mira um “complexo sistema de lavagem de dinheiro” com sede no no Pará, atuando em Tailândia e Belém, além dos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul.
A Justiça do Pará concedeu habeas corpus a mais dois empresários presos durante a operação “Ápate II”, deflagrada no dia 12 de julho em Belém e nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul. Um terceiro investigado já estava em liberdade desde última terça-feira (19).
O pedido de habeas corpus já havia sido feito à época da primeira determinação da Justiça. Segundo o criminalista Lucas Sá, seria “questão de tempo para que estejam em casa com suas famílias, pois se encontram nas mesmas circunstâncias do que já foi solto, quando está evidente que querem colaborar com as investigações”.
AliançA FM