Enfermeira que ameaçou e vazou dados de Klara Castanho está sendo investigada

Enfermeira que ameaçou e vazou dados de Klara Castanho está sendo investigada

Para especialistas, a conduta de profissionais de saúde no atendimento à atriz Klara Castanho foi antiética e antiprofissional, além de criminosa, no caso do vazamento do sigilo médico. A atriz de 21 anos revelou neste último sábado (25) que foi estuprada, engravidou e decidiu entregar o bebê diretamente para adoção. Ela divulgou uma carta aberta após a história ser divulgada por sites e redes de fofocas sem o seu consentimento. “Minha história se tornar pública não foi um desejo meu”, afirma ela no texto.

Na consulta em que contou ter sofrido violência sexual, Klara disse que o médico não teve “nenhuma empatia”. “Ele me obrigou a ouvir o coração da criança e disse que 50% do DNA eram meus e seria obrigada a amá-lo”, escreveu a atriz em uma carta aberta.

O obstetra Jefferson Drezett Ferreira, que implementou e chefiou por mais de 25 anos o principal serviço de aborto legal do Brasil, no Hospital Pérola Byington, em São Paulo, diz que não houve profissionalismo naquele atendimento.

Segundo o médico, há uma recomendação do Ministério da Saúde segundo a qual as mulheres que estão passando por uma situação de gravidez decorrente de violência sexual podem decidir se querem ou não ver imagens ou ouvir os sons da ultrassom.

 AliançA FM

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