Dia Nacional da Imunização: com queda na cobertura vacinal

Dia Nacional da Imunização: com queda na cobertura vacinal

 

Aumento de casos de sarampo e gripe reforça a importância da vacinação de rotina em dia. O Ministério da Saúde disponibiliza gratuitamente diversas vacinas para todos os públicos, desde recém-nascidos até a terceira idade

As vacinas combinadas são uma boa estratégia para atualizar a caderneta de vacinação da população, destaca infectologista.

Todos os dias somos impactados por notícias de doenças sérias imunopreveníveis que estão voltando a circular globalmente. Só nos primeiros dois meses de 2022, o número de casos de sarampo relatados em todo o mundo aumentou 79%, em comparação ao mesmo período do ano passado. No fim de 2021, casos de influenza se espalharam pelo país.  Outra preocupação é o risco de retorno da poliomielite, mais conhecida como paralisia infantil. 3 Para especialistas, o principal motivo para o ressurgimento e o aumento de casos dessas doenças é a queda nas coberturas vacinais.

“Essas notícias preocupam e acendem um enorme alerta. O Brasil foi certificado pela Organização Mundial da Saúde como livre da poliomielite em 1994. Em 2016, o Brasil teve o certificado da Organização Pan-americana da Saúde como país livre do sarampo. E, agora, nos últimos anos, estamos acompanhando o ressurgimento dessas doenças que estavam controladas e um dos principais motivos é a baixa cobertura vacinal”, afirma o Dr. Emersom Mesquita.

Nos últimos anos, especialmente durante a pandemia, o Brasil tem registrado uma preocupante queda na cobertura vacinal da população. Dados do Programa Nacional de Imunizações (PNI) apontam que, em 2021, nenhuma das vacinas ofertadas ultrapassou os 75% do público-alvo imunizado. Esses índices estão muito abaixo da meta de 90% ou 95% de cobertura estabelecida pelo Ministério da Saúde, dependendo da vacina.

AliançA FM

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