Só este ano, já foram bloqueados mais de 3 milhões de tentativas de crimes financeiros no Brasil, o que corresponde a 25 mil tentativas por dia. Confira algumas dicas para se proteger dos golpistas
O Pix, sistema de pagamentos instantâneos, com 118 milhões de usuários, caiu no gosto popular e na mira de criminosos e golpistas. Dados do Banco Central mostram que, em abril, conforme as estatísticas mais recentes, a modalidade tinha 109,8 milhões de pessoas físicas cadastradas e 8,5 milhões de pessoas jurídicas.
No mesmo mês, o total de chaves registradas chegou a 438,5 milhões no país. Em março, foram feitas 1,6 bilhão de operações envolvendo a modalidade. Com a popularidade, o Pix se torna um dos principais alvos de criminosos que roubam ou furtam celulares ou conseguem invadir a conta pela internet.
A empresa de segurança na internet PSafe afirma que, de janeiro a abril deste ano, foram bloqueadas mais de 3 milhões de tentativas de golpes financeiros no Brasil, o que corresponde a mais de 25 mil tentativas por dia. As estatísticas envolvem golpes em geral, incluindo os que têm o Pix como alvo. Em novembro do ano passado, um ano após o lançamento do Pix, novas regras do Banco Central passaram a valer para reforçar a segurança dos usuários. Entre elas estão o bloqueio cautelar e a devolução especial de valores.
A Folha ouviu especialistas em segurança bancária e os cinco maiores bancos e reuniu as principais dicas de segurança para quem usa o Pix.