Segundo a plataforma Atados, referência para busca de trabalho voluntariado, a pesquisa por apoio a refugiados estava em 18º lugar em janeiro. Passou para 15º em fevereiro, quando começou a invasão russa à Ucrânia, e para 12º no mês passado.
Na esteira das recentes crises humanitárias globais, como a derivada da guerra na Ucrânia, veio um rastro de destruição, mas também de solidariedade. E as atenções para o drama dos refugiados, pessoas forçadas a deixar suas casas em virtude de perseguições, conflitos armados ou violações de direitos humanos, se intensificaram no mundo — inclusive no Brasil
“O interesse cresceu junto com o agravamento de um problema que é global. Tivemos a guerra na Síria, a crise na Venezuela, os conflitos no Afeganistão (com a volta do Talibã) e agora a Ucrânia” explica Daniel Morais, fundador da Atados.
Entre 3 e 31 de março, o Brasil concedeu 74 vistos humanitários a ucranianos e 62 autorizações de residência, sendo 27 por acolhida humanitária. Mas esse universo é muito mais amplo no país e engloba mais de 57 mil pessoas refugiadas reconhecidas, além de milhares de outras solicitantes.
AliançA FM