Greve de caminhoneiros no Chile é marcada por violência; confira

Greve de caminhoneiros no Chile é marcada por violência; confira

 

A paralisação nacional de caminhoneiros no Chile chega ao seu 5º dia na última quinta-feira (28). Os manifestantes travam as principais estradas do país para exigir o aumento do policiamento e reclamar da alta do preço de combustíveis e pedágios. Para conter os atos, o governo recorreu à Lei da Segurança Nacional, muito usada durante a ditadura. Esta não é a 1ª vez que a categoria se manifesta pela segurança.

A causa, no entanto, ganhou força na semana passada, quando um caminhoneiro foi baleado na cabeça.

O Ministério do Interior e os grevistas já se reuniram diversas vezes, mas não chegaram a um acordo. Diante desse cenário, na noite de quarta-feira (27), o governo anunciou a abertura de 7 processos pela Lei de Segurança Nacional contra líderes do movimento.

Greve de caminhoneiros no Chile é marcada por violência; confira
Vista aérea da rodovia principal de acesso a Santiago, bloqueada por caminhoneiros contra a morte de um colega, supostamente por um migrante venezuelano, na capital chilena Foto: Reprodução/AFP

O presidente do Chile, Gabriel Boric, de esquerda, já havia avisado que os caminhoneiros que bloqueassem estradas seriam processados. Na avaliação do chefe do Executivo, o ato constitui delito contra a ordem pública, por impedir o livre trânsito e o abastecimento de milhões de pessoas.

Os caminhoneiros já protagonizaram outros protestos em fevereiro. Na ocasião, bloquearam estradas e até um aeroporto. Além da falta de segurança, eles reclamavam da entrada de imigrantes no país.

AliançA FM

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