O dólar encerrou a última quarta-feira (23) no sexto dia seguido de desvalorização, com a menor cotação desde o início da pandemia de Covid-19. A moeda americana cedeu 1,44%, a R$ 4,8430.
Em 13 de março de 2020, dois dias após a OMS (Organização Mundial da Saúde) ter declarado a disseminação global do novo coronavírus, o dólar terminou o pregão cotado a R$ 4,8280.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, subiu 0,16%, a 117.457 pontos, renovando o maior nível de fechamento desde 6 de setembro.
Na última terça-feira, o mercado financeiro global teve um dia de alívio após uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmar que o país não pretende derrubar o governo do presidente ucraniano, Volodymir Zelenski. Paralelamente, a alta das commodities (bens primários com cotação internacional) está estimulando a entrada de divisas na América Latina, tradicional exportadora de produtos agrícolas e minerais.
No plano interno, os investidores repercutiram a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Segundo o documento, a autoridade monetária pode aumentar a taxa Selic (juros básicos da economia) para além de 12,75% ao ano, caso seja necessário, mas indicou que o ciclo de alta dos juros está perto do fim. Os juros altos no Brasil e em diversos países emergentes têm estimulado o ingresso de capitais em mercados de maior risco.
AliançA FM