Doença está entre o segundo fator de risco para insuficiência renal. O tratamento para a doença renal é feito por sessões de hemodiálise ou transplante do órgão.
O diabetes, apesar de ser uma doença conhecida de nome pela população, ainda é cercada de mitos e informações desencontradas, principalmente para os portadores dessa patologia. Diferente do que muitos pensam, quem tem o problema pode ter uma vida normal, mas para isso, o acompanhamento médico, a adesão ao tratamento e a prática de hábitos saudáveis são fundamentais, principalmente para evitar outros transtornos.
O diabetes pode trazer danos aos rins, comprometendo a sua capacidade de filtragem
“Os altos níveis de açúcar fazem com que os rins filtrem muito sangue, sobrecarregando os órgãos e levando a perda de proteínas na urina”, explica o médico nefrologista e presidente da Fundação Pró-Rim, Dr. Marcos A. Vieira.
“Com o tempo e o excesso de resíduos no sangue, a sobrecarga faz com que os rins percam a capacidade de filtragem e venham a falhar. Assim, o paciente diabético vai necessitar de sessões de hemodiálise ou de um transplante renal”, complementa.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), aproximadamente 25% das pessoas com diabetes tipo I e 5 a 10% dos portadores de diabetes tipo II desenvolvem insuficiência nos rins. Cerca de 35% dos pacientes renais crônicos atendidos na Fundação Pró-Rim – referência nacional no tratamento renal – são diabéticos.
AliançA FM