Na manhã da última quinta-feira (17), com o objetivo de chegar a um acordo de conciliação e sobre o conflito de ocupação da área da Agropalma, na antiga comunidade Nossa Senhora da Batalha, no município de Tailândia, no nordeste do Pará, foi realizada uma reunião, na Câmera Municipal de Acará, entre representantes do Ministério Público, da Defensoria Pública, é a Associação de Quilombolas além de dois advogados da empresa Agropalma.
Durante a reunião, foi decidido em comum acordo, que os ocupantes devem deixar a área no prazo de dez dias. Foi acordado também que o acesso e a circulação pelas estradas que ficam dentro da Agropalma estarão liberados dentro de dois dias.
O Instituto de Terras do Pará (Interpa) deverá dar continuidade com o processo para a regularização da área (que vai indicar se o terreno pertence de fato à Agropalma ou aos quilombolas). Para essa decisão ainda não foi estipulado um prazo.
Além disso, será estudada uma forma de implantar carteiras de identificação dos quilombolas para que eles não tenham problemas ou sejam impedidos de frequentar o cemitério quilombola. Por fim, a Agropalma deverá fechar a vala feita para bloquear as estradas em sua propriedade e retirar todos os tipos de obstruções de acesso.
Manifestação de funcionários
Enquanto ocorria a audiência no Acará, cerca de 200, dos quase 5 mil funcionários da Agropalma, além de agricultores familiares parceiros da empresa, se reuniram em frente à portaria principal da companhia para manifestar apoio à produtora de óleo de palma.
AliançA FM